sábado, 15 de setembro de 2012

O VELHO E A JABUTICABEIRA

Um velho estava cuidando de uma planta com todo o carinho. O jovem aproximou - se e perguntou:

- Que planta é esta que o senhor está cuidando?

- Ah! É uma jabuticabeira - respondeu o velho.
- E ela demora quanto tempo para dar frutos?
- Pelo menos uns quinze anos - informou o velho.
- E o senhor espera viver tanto tempo assim? - indagou irônico o rapaz.
- Não, não creio que viva mais tanto tempo, pois já estou no fim da minha jornada! - disse o ancião.
- Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?
- Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas se todos pensassem como você...
“Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudada as coisas e pessoas pelas quais trabalhamos e desejamos, mas sim que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo
Caminho perfeito!!
Vivemos num mundo onde a mentira e o engano é tão comum na vida de algumas pessoas e alguns relacionamentos que é algo natural para elas, só que o que é natural para alguns é DANO para outros. Muitas pessoas são vitimas dessas mentiras e alguns chegam ao ponto de dizer " Eu não confio em, mais ninguém" e sem perceber esse sentimento termina atingido a sua confiança em DEUS, pois temos a tendencia de comparar DEUS aos homens. Em Números 23:19 diz uma grande verdade sobre o caráter de DEUS"Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? DEUS é FIEL E VERDADEIRO, ELE NÃO MENTE, um RELACIONAMENTO COM ELE é baseado na verdade e cumprimento de suas promessas. SER FIEL FAZ PARTE DO SEU CARÁTER. Um belo dia

quarta-feira, 12 de setembro de 2012



O segredo do sucesso

Pela primeira vez, começamos a entender quais são os fatores que levam ao sucesso. Treino tem a ver. Fracasso também. Descubra por que algumas pessoas se dão bem na vida - e veja o que você pode fazer para chegar lá





Você chega cedo ao trabalho, entrega tudo no prazo, se dá bem com seus colegas e conhece os processos como ninguém. Ainda assim, está há anos no mesmo cargo, fazendo o arroz com feijão de sempre. De repente, chega um novato na área. Ele é jovem, tem as roupas da moda, se deu bem com a chefia e, pior, começou a abocanhar os melhores projetos. Em 6 meses lá está ele, promovido, na vaga que deveria ser sua. Em dois anos, ele virou seu chefe. No fim, você teve de reconhecer o talento do novato e aceitar que você não nasceu para ser chefe. Mas será que é isso mesmo? O que as pessoas bem-sucedidas têm que você não tem? A resposta, dolorida, é: nada. Absolutamente nada. Seu chefe, o dono da empresa, o Kaká e o presidente Lula não vieram ao mundo com um sinal gravado nos genes que diga: eu nasci para brilhar. Muito menos têm um talento inato que você não possui. Para desespero dos medíocres da nação, a ciência está descobrindo que todo mundo (e isso inclui você) teria potencial para ser a bolacha mais recheada do pacote. Aqui você vai descobrir como - e o que pode dar errado no meio do caminho.
Você vai ser um sucesso? Clique na imagem abaixo e faça o teste!


É difícil se acostumar com a ideia de que nascemos todos com as mesmas chances de brilhar. Principalmente quando olhamos para aquelas pessoas que parecem ter habilidades sobrenaturais - aquelas que fazem você se lembrar diariamente das suas limitações: as crianças prodígios, por exemplo. A maior de todas as crianças prodígios foi Wolfgang Amadeus Mozart (perto dele, a menina Maysa é amadora). Aos 3 anos, o austríaco começou a tocar piano, aos 5 já compunha, aos 6 se apresentava para o rei da Bavária de olhos vendados, aos 12 terminou sua primeira ópera. Há séculos, ele vem sendo citado como prova absoluta de que talento é uma coisa que vem de nascença para alguns escolhidos. Mas parece que não é bem assim. A vocação de Mozart não apareceu do nada. Seu pai era professor de música e desde cedo dedicou sua vida a educar o filho. Quando criança, Mozart passava boa parte dos dias na frente do piano. As primeiras peças que compôs não eram obras-primas - pelo contrário, contêm muitas repetições e melodias que já existiam. Os críticos de música, aliás, consideram que a primeira obra realmente genial que o austríaco escreveu foi um concerto de 1777, quando o músico já tinha 21 anos de idade. Ou seja, apesar de ter começado muito cedo, Mozart só compôs algo digno de gênio depois de 15 anos de treino.

A regra das 10 mil horas 

Quer brilhar muito na vida? Passe 10 mil horas praticando. Pelo menos, foi isso que os grandes especialistas de todas as áreas fizeram.


Os genes não determinam o sucesso. Isso é bom, porque quer dizer que basta você se esforçar para melhorar o seu desempenho. E isso é ruim também, porque você depende apenas do seu suor para chegar lá. Suor, no caso, são 10 mil horas. Entenda aqui o tamanho da encrenca:


O mesmo pode ser observado com talentos das mais diversas áreas. Ronaldo, o Fenômeno, tinha de ser arrancado dos campos de futebol quando criança porque não queria fazer nada que não fosse jogar bola. Os técnicos de Michael Jordan se lembram de que o jogador era sempre o primeiro a chegar aos treinos e o último a ir embora. E mesmo Bill Gates, como bom nerd que era, não fez sua fortuna do nada: quando adolescente, ele passou boa parte da sua (não muito agitada) vida programando computadores enfurnado numa sala da Universidade da Califórnia. Ou seja, mesmo aquelas pessoas bem-sucedidas, que parecem esbanjar talento, ralaram muito antes de chegar lá. 


Isso faz todo sentido, se considerarmos a nova maneira como os cientistas têm enxergado a influência dos genes na formação de talentos. Aquilo que costumamos chamar de "talento natural para liderança" ou "aptidão nata para os esportes" parece não ter nenhuma relação com o nosso DNA. "Não há nenhuma evidência de que exista uma causa genética para o sucesso ou o talento de alguém", diz Anders Ericsson, professor de psicologia da Universidade da Flórida que há 20 anos estuda por que algumas pessoas são mais bem-sucedidas do que outras. A questão aí reside no fato de os genes (e sua interação com a nossa vida) serem um assunto tremendamente complexo - que dá pesadelos até nos geneticistas mais gabaritados. Já se sabe, por exemplo, que até mesmo traços diretamente ditados pelo DNA, como a cor dos nossos olhos, são definidos por mais de um gene que se relacionam entre si. O que dizer, então, de atributos mais complexos? 


Há alguns anos, o fetiche dos laboratórios tem sido relacionar genes a traços de personalidade ou a propensões para desenvolver distúrbios psiquiátricos. O mais famoso deles é o 5-HTTLPR, que em 2003 virou notícia ao ser chamado de o "gene da depressão". Ele previa uma interação com o ambiente: quem tivesse sofrido um trauma pessoal e carregasse o 5-HTTLPR em seu DNA teria também alta probabilidade de ficar deprimido. Muitos outros estudos foram no embalo dessa descoberta, e logo vieram à luz genes que explicavam a ansiedade, o déficit de atenção, a hiperatividade e até a psicopatia. No ano passado, no entanto, uma série de novos estudos virou essas descobertas de ponta-cabeça. Numa revisão que incluiu todas as pesquisas já feitas sobre o gene da depressão, concluiu-se que era impossível concluir que ele influísse na doença. (Isso, sim, é deprimente.) Já com os outros distúrbios, as descobertas foram ainda mais intrigantes. Os mesmos genes que causariam ansiedade, psicopatia, hiperatividade etc. podiam ter os efeitos opostos dependendo do ambiente em que o portador fosse criado. Ou seja, quem carrega esses genes "malditos", mas não passa por traumas, será muito mais ajustado do que quem não tem essas mutações. E o que se conclui disso tudo? Bem, que os cientistas ainda vão quebrar a cabeça por muito tempo. Se não dá nem pra dizer que existe um gene da depressão, como falar, então, do gene da "habilidade-de-driblar-adversários-e-chutar-a-bola-no-gol"? Ou seja, ainda não há consenso entre os cientistas de que exista talento para futebol (ou pra música ou pra gerir uma empresa). Pelo menos, não um ditado pelo DNA.

99% transpiração


Em 1992, pesquisadores ingleses e alemães resolveram estudar pessoas talentosas para entender o que as diferenciava dos reles mortais. Para isso, investigaram pianistas profissionais e os compararam com pessoas que tinham apenas começado a estudar, mas desistido. (Pianistas são excelentes cobaias porque seu talento é mensurável: ou eles sabem executar a música ou não sabem). O problema foi que os cientistas não conseguiram achar ninguém com habilidades sobrenaturais entre as 257 pessoas investigadas - todos eram igualmente dotados. A única diferença encontrada entre os dois grupos é que os pianistas fracassados tinham passado muito menos tempo estudando do que os bem-sucedidos. Quer dizer, não é que faltou talento para os amadores virarem mestres - faltou dedicação.


Ok, isso não é novidade. Todo mundo sabe que a prática leva à perfeição. A novidade é que, pela primeira vez, cientistas conseguiram medir o tempo necessário de estudo para alguém se destacar internacionalmente em alguma área: 10 mil horas. Foi a esse número que o especialista em sucessoAnders Ericsson chegou depois de observar os grandes talentos das mais diversas áreas. Todo mundo que foi alguém, ele concluiu, do campeão de xadrez Kasparov ao Steve Jobs, ficou esse tempo todo aperfeiçoando seu ofício. E não estamos falando de exercícios leves. O que realmente faz alguém ficar bom em algo é treino duro, dolorido, no limite do executável. No fim das contas, é treino tão difícil que modifica seu cérebro. (Só para constar: estima-se que aos 6 anos Mozart já tivesse estudado piano durante 3 500 horas. Quer dizer, ele não era talentoso, era assustadoramente dedicado.)


É aí que está a chave do sucesso: no cérebro (pra variar). Nosso cérebro é formado por duas partes principais: a massa cinzenta (os neurônios) e a massa branca. Durante muito tempo, acreditamos que a capacidade cerebral estava escondida nos neurônios. Nos últimos 5 anos, no entanto, neurologistas e psiquiatras resolveram estudar a massa branca, que até então era ignorada. O que eles descobriram mudou a maneira de entender as habilidades.
A massa branca é formada principalmente por mielina, um tipo de gordura que envolve os axônios (aquele rabinho comprido que todo neurônio tem). Ela serve de isolante para os impulsos elétricos que percorrem o cérebro. Sempre se soube que a mielina estava distribuída de forma irregular ao redor dos neurônios, mas só agora descobriu-se por quê. Ela é depositada sobre as células nervosas com o intuito de melhorar a condução da eletricidade. A distribuição desigual serve para deixar os impulsos elétricos mais precisos - para chegarem ao mesmo tempo nos neurônios, por exemplo (veja no quadro abaixo). À medida que os impulsos elétricos se tornam precisos, eles coordenam melhor os nossos movimentos e pensamentos. Isso vale para qualquer tipo de ação: de jogar basquete a entender física quântica ou falar em público. "Quando você pratica algo, a mielina se deposita e os sinais entre as sinapses vão ficando mais eficientes. A mielinização leva à perfeição", diz George Bartzokis, professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia, maior especialista do assunto no mundo. Esse processo é tão importante que até um bebê recém-nascido só abre os olhos depois que a mielina em seu cérebro se depositou nos lugares certos. Da mesma forma, afirma Bartzokis, um idoso perde sua mobilidade não porque seus músculos se atrofiaram, mas porque a mielina do cérebro decaiu.


Pane no sistema
Para a mielinização ser mais eficiente, é preciso errar muito e sempre. Você já deve ter sentido isso na pele. Quando cai da bicicleta ou leva uma bronca do seu chefe por causa de um relatório malfeito, você vai se esforçar em dobro para o escorregão não acontecer de novo. "Se você sempre repetir aquilo que já sabe, não há evolução. O ideal é falhar tentando algo novo e mais difícil", diz Anders Ericsson. É nessa condição que a mielina é mais eficientemente espalhada pelo cérebro. Os que erram - e treinam mais - são também recompensados. Isso é visível em ressonâncias magnéticas. Músicos, escritores e crianças que tiram nota alta têm muito mais massa branca do que seus pares "comuns". Quem, aliás, era recordista em massa branca era Einstein. Quando o cérebro do físico foi dissecado, notou-se, entre outras coisas, uma quantidade anormal de mielina. "Quem nunca errou nunca fez nada de novo", dizia ele. 


Na teoria, a mielina é muito linda: ela recompensa quem se esforça e qualquer um pode ser bem-sucedido. Mas, como tudo na vida, há algumas limitações (ou você acreditava realmente que poderia ser como o Kaká?). O auge da mielinização acontece durante a infância, quando toda forma de atividade é novidade e tem de ser aprendida: de abrir os olhos a usar os talheres. Até os 30 anos, ela continua em alta escala - e é justamente quando se aprendem novas habilidades com facilidade. Até os 50, a mielina ainda pode ser ajustada em direção a um ou outro aprendizado. Depois disso, infelizmente, as perdas são maiores que os ganhos. A mielinização continua, mas para preservar as aptidões já adquiridas. Ou seja, a má notícia é que, se você quisesse ter sido o Kaká, deveria ter começado cedo. Já a boa é que, se você se contenta em apenas melhorar o seu trabalho para ser promovido, há tempo de sobra.


Além da idade, há algumas limitações sérias. Há cérebros mais preparados para mielinizar do que outros. Por exemplo, quem não consegue metabolizar apolipoproteínas já sai perdendo. Elas são proteínas que se ligam às gorduras (o colesterol, principalmente) e têm grande influência na produção de mielina. (Mielina tem muito colesterol. Por isso, se você andava cortando o ovo com medo de problemas cardíacos, pense que isso pode estar emburrecendo você. Não é à toa também que médicos ultimamente têm receitado ovo para pacientes com Alzheimer - ele parece influir nas habilidades do cérebro.) Essa disfunção pode ser detectada numa análise genética, mas, adivinhe só, como tudo que envolve genes, ainda não está esclarecida. 


Tem que lutar, não se abater


Se treino é responsável por boa parte do sucesso das pessoas que chegaram ao ponto mais alto do pódio (outros fatores virão), é preciso entender o que as levou a se esforçar tanto. Quem passa 10 mil horas da vida se dedicando a qualquer coisa que seja tem pelo menos uma característica muito ressaltada: o autocontrole. É ele que permite que a pessoa não se lembre que seria muito mais legal dormir ou estar no bar do que trabalhando. O teste do marshmallow, feito na Universidade Stanford na década de 1960, é o melhor exemplo que se tem sobre a ocorrência de autocontrole. Psicólogos ofereciam a crianças um grande marshmallow e davam a elas a opção de comê-lo imediatamente ou esperar um tempinho enquanto os psicólogos saíssem da sala. Se as crianças esperassem, ganhariam de recompensa um segundo marshmallow. Apenas um terço das crianças aguentava esperar, o resto comia o doce afoitamente. (Há um vídeo na internet desse teste feito nos dias de hoje. As imagens das crianças tentando resistir à tentação são de partir o coração.) Depois, os pesquisadores acompanharam o desempenho dessas crianças nas décadas seguintes. Aquelas que haviam esperado pelo segundo doce tinham tirado notas mais altas no vestibular e tinham mais amigos. Depois de anos estudando esse grupo de voluntários, concluiu-se que a capacidade de manter o autocontrole previa com muito mais precisão a ocorrência de sucesso e ajustamento - era mais eficiente do que QI ou condição social, por exemplo. Por isso, tente sempre atrasar as gratificações - passe vontade e não faça sempre o que der na telha: o segredo para o sucesso pode estar aí.


A questão agora é entender por que algumas pessoas abrem mão do prazer imediato em troca dotrabalho duro, e por que outras preferem sempre sair mais cedo do escritório. O processo mental, na verdade, é muito simples: para ter autocontrole, é preciso não ficar pensando na tentação e focar naquilo que é realmente importante no momento - por exemplo, terminar o serviço. É possível que esses traços tenham uma origem genética, mas é mais provável que a diferença esteja em outro ponto importante para entender o sucesso: motivação. Quem está motivado para ganhar uma medalha olímpica ou fazer um bom trabalho também abre mão da soneca da tarde com mais facilidade.


Motivação e ambição são um negócio meio misterioso, na verdade. Não funciona para todos da mesma maneira. "A maioria das pessoas sonha com um emprego estável, um salário aceitável, um chefe legal. Nem todo mundo tem ambição e quer crescer o tempo todo", diz Marcelo Ribeiro, professor do departamento de psicologia social e do trabalho da USP. Evolucionariamente, isso também faz todo o sentido. Durante séculos de seleção natural, alguns poucos ambiciosos foram escolhidos para conquistar os melhores pares, os maiores pedaços de comida e os cargos de liderança. Infelizmente, toda essa fartura não pode ir para todos - e a maioria teve de aprender a se satisfazer com o pouco que sobrou. 


Dinheiro também não é a solução para todos os problemas. Nem sempre ele funciona como um bom motivador. (Não deixe seu chefe ler isso, se você estiver querendo um aumento.) Num estudo da Universidade Clark, nos EUA, que testava a capacidade de voluntários de resolver problemas de lógica, o dinheiro só atrapalhou. Aqueles que eram recompensados financeiramente para chegar à solução levavam muito mais tempo para resolver o problema. Os outros, sem a pressão do dinheiro, se deram melhor. Em muitos casos, acreditar que você está fazendo algo relevante é mais eficiente para motivação do que um salário mais rechonchudo. Não é à toa, então, que empresas que esperam resultados inovadores têm horários e cobranças flexíveis - para esses funcionários, fazer a diferença e a ilusão de independência valem mais do que ganhar bem. "O desejo de atribuir significado ao nosso trabalho é uma parte inata e inflexível da nossa composição. É pelo fato de sermos animais concentrados no significado que podemos pensar em nos render a uma carreira ajudando a levar água potável à Malaui rural", escreve o filósofo pop francês Alain de Botton, em seu livro Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho


Agulha no palheiro


Christopher Langan e Robert Oppenheimer eram dois americanos de QI sobre-humano (o de Christopher é um dos maiores de que se tem notícia: 195. O QI de Einstein, por exemplo, era 150). Christopher aprendeu a ler sozinho aos 3 anos, aos 15 desenhava retratos tão realistas que pareciam fotografias, aos 16 gabaritou o vestibular e perto dos 20 decidiu dedicar sua vida à física teórica. Já Robert fazia experimentos químicos complexos aos 8 anos de idade, aos 9 já falava grego e latim e aos 22 tinha concluído seu doutorado, com passagens pelas Universidades Harvard e de Cambridge. Os dois, além de gênios, eram esforçados e passaram a juventude enfurnados em livros - alcançaram facilmente a marca das 10 mil horas de estudo. Robert virou um dos físicos mais importantes do século 20 e ficou conhecido como o "pai da bomba atômica", pois liderou o time que desenvolveu a arma durante a 2ª Guerra Mundial. Já Christopher fracassou. Largou a faculdade em pouco mais de um ano. Trabalhou como garçom, operário da construção civil e zelador. Hoje, vive enfurnado em casa, sozinho, tentando elaborar uma teoria geral que explique o Universo inteiro. O que foi que deu errado com Christopher?


É duro dizer, mas sucesso depende também de uma boa quantidade de sorte. Estar na hora e lugar certos é muito importante - às vezes até mais do que as horas de treino. Christopher Langan, por exemplo, nasceu em uma família pobre. Chegou à faculdade porque ganhou uma bolsa de estudo. Mas teve de largar as aulas depois de perdê-la, porque sua mãe, que nunca acompanhou ou incentivou seus estudos, esqueceu-se de renovar o contrato que daria ao filho mais um ano de estudos grátis. Sim, ele deu muito azar. Não por causa da mãe desleixada - mas porque nasceu em uma família desestruturada. Um estudo feito na Universidade do Kansas mostrou que crianças que crescem em classes sociais mais baixas ouvem, em média, 32 milhões de palavras a menos nos primeiros 4 anos de vida do que seus colegas abastados (sim, alguém contou). Além disso, elas são expostas a um vocabulário menos variado e não são incluídas nas conversas "de adulto". Isso pode não ter consequências diretas na inteligência das crianças, mas tem na maneira como elas se relacionam com as pessoas. 


Ter habilidade social, aliás, é fator determinante para ser bem-sucedido. E é esse o elemento que foge das estatísticas da ciência. Em áreas em que os mais talentosos são sempre recompensados, como nos esportes ou na música, a regra das 10 mil horas e a importância da persistência fazem sempre sentido. Mas, em ambientes onde a competição é velada, como nos escritórios, o talento pode facilmente ficar em segundo plano - e perder importância para o tête-à-tête, as famosas afinidades. "A personalidade de uma pessoa afeta não só a escolha do trabalho mas, mais importante, quão bem-sucedida ela vai ser na carreira", diz Timothy Judge, especialista em carreira e personalidade da Universidade da Flórida. Timothy revisou 3 estudos longitudinais de personalidade que acompanharam a carreira de mais de 500 pessoas e chegou a conclusões interessantes. Pessoas autoconscientes, racionais e que pensam antes de agir costumam ganhar mais e subir mais cargos. Já quem é extrovertido e emocionalmente estável é mais feliz. Para o pesquisador, depois de anos observando as pesquisas, subir de status pode ser importante, mas o fator mais determinante para o sucesso ainda é sentir-se realizado. "Se a pessoa está infeliz no trabalho, tem de descobrir o que está atrapalhando. Senão o sucesso não vem mesmo."
A fórmula do sucesso

Virados para a lua 

Infelizmente, nem tudo que ronda o sucesso depende só de você. Um tanto de sorte é necessário para se dar bem na vida. Veja dois exemplos em que fatores que fogem do seu alcance podem fazer toda a diferença.


Berços de excelência
Há alguns ambientes em que tudo acontece ao mesmo tempo e surgem grandes oportunidades de sucesso. Foi o caso da Inglaterra nos anos 60, bem no início do rock, quando dezenas de boas bandas, dos Beatles aos Beach Boys, conquistaram o mundo. Ou do Vale do Silício na década de 1980, quando Bill Gates, Steve Jobs e Paul Allen aproveitaram o começo da computação para criar suas empresas e faturar milhões. É questão de sorte, mas procure sempre estar no lugar em que as coisas estão acontecendo.



Dias especiais
O dia do nascimento também pode interferir no sucesso (e não tem nada a ver com horóscopo). É comum que num mesmo ano letivo estudem crianças que nasceram no 1º semestre e outras que nasceram no 2º semestre do ano anterior. As que nasceram no ano anterior, entraram na escola um pouco mais velhas. Essa diferençazinha vira uma grande vantagem quando se trata de crianças pequenas. Os mais velhos terão a coordenação motora e o desenvolvimento intelectual mais adiantados do que os outros.

Para saber mais 


Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho
Alain de Botton, Rocco, 2009.



Fora de Série - Outliers
Malcolm Gladwell, Sextante, 2008.



O Código do Talento
Daniel Coyle, Agir, 2010.



The Genius in All of Us
David Shenk, Doubleday, 2010.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012


FUI ENGANADO(A) OUTRA VEZ?!

CALMA!
A FACULDADE CHAMADA VIDA, NOS ENSINA QUE PARA A FEIURA EXISTE A PLÁSTICA, PARA O PESO EXISTE O REGIME, PARA A POBREZA EXISTE O TRABALHO, PARA OS DENTES EXISTEM OS APARELHOS.
MAS PARA FALTA DE CARÁTER, ÉTICA E HIPOCRISIA NÃO HÁ NENHUMA TECNOLOGIA QUE RESOLVA.
NÃO CONHECEMOS BEM AS PESSOAS, ATÉ QUE CONVIVÊNCIA SEJA DIÁRIA.
E EM ALGUNS CASOS, A DECEPÇÃO COSTUMA SER MAIOR DO QUE AS EXPECTATIVAS.

Assim diz o SENHOR:"- Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne a sua força."( Jeremias 17:5)

NÃO DEPOSITE NAS PESSOAS, TODA A SUA CONFIANÇA. ESPERE EM DEUS E ELE GUIARÁ TODOS OS SEUS PASSOS

domingo, 9 de setembro de 2012

Fazer unha pode transmitir doenças?


Sim, fazer unha pode transmitir doenças. 

Como isso acontece?
Uma pessoa qualquer pode ser portadora de um vírus como o HIV, ou como o vírus da hepatite B ou C . Estas doenças dão enormes aborrecimentos ou são fatais, como é o caso da AIDS. Esta pessoa pode fazer as unhas antes de você, acidentalmente pode se machucar e contaminar os instrumentos. Nem sempre os
 aparelhos para esterilização estão funcionando adequadamente, e sabe o que acontece? O instrumento que foi contaminado fica cheio de partículas virais. Estas partículas estão vivas, viáveis e potencialmente infectantes. Se você se cortar também, estes vírus podem atingir seu sangue e contaminar você.

Então, o que fazer? Qual a melhor dica de segurança?
Veja como é fácil: tenha o seu próprio kit de unhas e ande sempre com ele. Tenha seu “personal kit", que é só seu e de mais ninguém. Só você usa. Nem seus amigos. Deve ser que nem escova de dente, tem que ser só da gente mesmo. Aí você fica totalmente em segurança. Pense bem : você escovaria os dentes com uma escova de um desconhecido?? Eca! É a mesma coisa. Tenha seu próprio kit para fazer as unhas e aproveite a vida.
Escrito pela Dra Ana Escobar
Hoje é Domingo 

Dia de descansar...aproveite seu tempo hoje...aqui vão algumas sugestões para vocês...

- procure seus bons amigos...converse com eles, principalmente aqueles que você gosta e que não vê faz tempo;

-brinque com seus filhos...vire um pouco criança com eles e veja como é gostoso rir das próprias brincadeiras...

-converse com seus pais...pergunte um pouco prá eles sobre a infância deles com seus avós...eles com certeza tem coisas muitos legais prá te contar...conheça sua história...

-namore...namore seu marido, sua esposa,sua namorada ou namorado...todo mundo adora receber carinho...e beijinho...

-descubra que dar um presente é muitas vezes muito, muito mais gostoso que receber um presente...

-almoce com sua família..ria..brinque..fique leve...divirta-se com eles..veja como cada um tem uma história engraçada prá te contar...

-coma uma coisa gostosa hoje..um sorvete de chocolate..doce de leite...brigadeiro...goiabada...um sonho......

- encante seu coração , descanse a alma e fique perto de quem você gosta...afinal...hoje é domingo!
espinhos 

terça-feira, 4 de setembro de 2012



Como deve ser a informação que os pais devem dar a seus filhos a respeito de drogas?


O primeiro grande problema que se apresenta nessas situações é que freqüentemente os jovens são mais informados a respeito de drogas do que seus pais.
Quando falarem de drogas, os pais devem se basear em substâncias que eles realmente conhecem (por exemplo, álcool ou tranqüilizantes). Os pais em geral têm mais dificuldade em falar sobre drogas ilegais, mas grande parte das informações a respeito de drogas legalizadas (como álcool e tranqüilizantes) tende a ser igualmente válida para as ilegais. Seria aconselhável que os pais pudessem adquirir conhecimentos básicos sobre as principais substâncias de uso e abuso em nosso meio, para que não transmitam informações sem fundamento ou preconceituosas, como são habitualmente veiculadas em jornais, revistas, televisão, etc. Não há problema algum no fato de os pais admitirem perante os filhos o seu desconhecimento a respeito de drogas, quando for o caso. Eles não precisam ter conhecimentos detalhados para poder ajudar seus filhos.
Relacionamentos familiares sólidos são mais importantes do que o conhecimento que os pais têm sobre drogas. Se, no decorrer de anos de convivência, as relações familiares forem bem constituídas e solidificadas, dificilmente o uso de drogas virá a se tornar um problema. Por outro lado, se a qualidade dos relacionamentos for precária, os pais deverão ficar atentos não apenas ao problema das drogas mas também a outros aspectos da vida familiar. Infelizmente, quando isso acontece, os pais nem sempre têm consciência do distanciamento que existe entre os membros da família. É freqüente que nessas circunstâncias os pais assumam atitudes autoritárias perante os filhos, aumentando ainda mais essa distância. Diante dessas dificuldades, os pais devem recorrer a outras pessoas que possam ajudá-los.

Dicas para falar sobre drogas com seu filho


Fale com ele à medida que vai crescendo, da pré-escola à universidade.
  1. Crie um clima no qual seu filho sinta-se confortável. Seus sinais não verbais levarão mensagens para ele, assim considere a posição de sua cadeira, o tom de sua voz, a direção de seu olhar e as expressões faciais.
  2. Dê a seu filho uma oportunidade para falar. Pare de falar e conceda a ele tempo suficiente para que pense e processe o que está sendo dito demonstre interesse através de perguntas apropriadas. Questionamentos podem ajudar a esclarecer os pensamentos e sugestões de seu filho. Tenha certeza de que você está entendendo corretamente o que está sendo dito.
  3. Escute a mensagem completa. Entenda totalmente a mensagem antes de formar uma resposta.
  4. Encoraje seu filho a falar. Use estratégias para "abrir as portas" ("Você parece distraído hoje..." ou "Diga-me que está havendo...") que convidem a uma resposta.
  5. Enfoque o conteúdo, não se distraia. Evite ser perturbado por uma gramática pobre ou maneiras diferentes. O importante é o que está sendo dito.
  6. Fique atento nas idéias principais. Tente selecionar o tema central da conversa.
  7. Proceda firmemente, com linguagem carregada de convicção. Abandone palavras ou frases que produzam ansiedade ou desencadeiem emoções.
  8. Identifique áreas de experiência comum e afinidades. Comente experiências similares de você mesmo ou manifeste um ponto de vista em que fique claro o seu entendimento e compreensão.
  9. Lute efetivamente com tudo o que o impede de ter uma conversa com seu filho. Remova seus bloqueios pessoais, seus paradigmas, que irão prejudicar a forma como você ira escutar o que o seu filho estará dizendo.
  10. Finalmente, acredite em seu filho, informe-o e constitua com ele uma forte parceria baseada na confiança mútua e no respeito à vida.
É curioso, mas são dicas que merecem ser experimentadas. 

Minutos de Sabedoria - Não dê ouvidos às intrigas e calúnias



NÃO dê ouvidos às intrigas e calúnias;
só a árvore que produz frutos é que se vê
apedrejada, para deixá-los cair.
A árvore estéril ninguém dá importância.
A calúnia, muitas vezes, é uma honra
para quem a recebe.
Não pare seu serviço por causa da calúnia.
Se pára de fazer o que estava fazendo,
dá razão ao caluniador.
Siga à frente, e todos acabarão calandose
e no fim ainda baterão palmas ao seu
trabalho.


Livro  : Minutos de Sabedoria
Autor : Carlos Torres Pastorino

segunda-feira, 3 de setembro de 2012


Não desista dos seus sonhos



Não desista dos seus sonhos
'Quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos. Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada.
No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na própria capacidade de atingirmos os objetivos propostos, fazendo e dando o melhor de nós.
Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada. Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem. Ou, ainda, que se trata de muito esforço à toa. Outros falarão que não somos capazes de alcançá-los e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis.
E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.
Porém, nossos sonhos continuarão lá, dentro de nossos corações e diante de nossos olhares. Mesmo que deixemos de nos esforçar para ir ao encontro deles, eles permanecerão fazendo parte de nós, como uma tarefa não cumprida. Projetos nobres e ideais justos não devem ser abandonados nunca.
Convictos de sua importância perante a vida, precisamos de esforço para alcançá-los, não importando quantas tentativas sejam necessárias para isso.
Que o seu dia seja uma bênção, você é muito especial, nunca desista de um sonho ou de um projeto, lembre-se que você é capaz e que o Senhor está sempre ao lado.'
É PRECISO ASSUMIR RISCOS PARA GERAR RESULTADOS

Ao longo dos anos, o termo “empreendedor” vem sendo muito utilizado para designar empresários de sucesso. O curioso é notar que cada um de nós tem um empreendedor dentro de si, afinal de contas, o gerenciamento individual ou familiar se assemelha muito ao gerenciamento de uma empresa. É preciso entender de administração, finanças, relações humanas, controle de processos, contabilidade, comunicação, entre tantas outras atividades comuns ao cotidiano empresarial.
Isso nos leva a uma pergunta: se possuímos características tão parecidas, o que faz com que alguns sejam reconhecidos como empreendedores? No mundo dos negócios, há fatores que separam as “pessoas comuns” dos chamados “homens de sucesso”, sendo os principais a persistência e a capacidade de assumir riscos. E isso faz toda a diferença.
Não acredite em sorte: trabalhe
Faça um retrospecto das biografias que você já leu. Tenho certeza de que, em muitas delas, encontrará histórias de pessoas sem recursos financeiros, que amargaram vários insucessos antes de, finalmente, chegar ao êxito. O empreendedor é sempre lembrado por seus feitos, mas poucos atentam que o resultado só foi possível graças a muito trabalho e dedicação. Por isso, não acredito em sorte, acredito em trabalho.
Não há empresário bem-sucedido que não tenha assumido riscos e experimentado fracassos. Antes de tudo, o empreendedor tem que ser um visionário, antever o futuro. Acreditar, manter o pensamento positivo e o foco no objetivo proposto, analisar a situação, persistir, planejar, trabalhar – muito – que o resultado fatalmente virá.
Tomo como exemplo a história de Thomas Alva Edison. Foram necessárias mais de mil experiências para a invenção da lâmpada. Uma pessoa comum teria dedicado tanto tempo para algo que parecia impossível? Quantas vezes não deve ter sido chamado de louco? Porém, Edison enxergou à frente do seu tempo e persistiu na busca do resultado.
Muitas pessoas têm boas idéias, mas não as colocam em prática por pensar em demasia no que pode dar errado. Esquecem que um dos pontos principais para algo dar certo é acreditar que vai dar certo, entender que assumir riscos calculados faz parte do negócio. No caminho do sucesso, às vezes é preciso sair da zona de conforto, aprender com os erros e enfrentá-los na medida em que surgem. Por melhor que tenha sido o planejamento, sempre haverá uma situação imprevista. É nesses momentos que surge o empreendedor, para gerenciar a ocasião de forma a assegurar o resultado pretendido.
Como reflexão, deixo aqui uma frase do artista e cineasta francês Jean Cocteau: “Não sabendo que era impossível, foi lá e fez”.

sábado, 1 de setembro de 2012


Dialogar
A criatura humana é um ser coletivo, por excelência. Ela necessita de comunicar-se constantemente com os outros. Quando foge, isolando-se do contato com o semelhante, embrutece-se.

Momentos há, em verdade, que necessitamos ficar a sós, fechando-nos em uma introspecção sadia, numa auto-análise do próprio mundo íntimo, a fim de nos conhecer melhor. Tais ocasiões, mais exceção que regra, é que nos tornarão capazes de entender e conviver com os demais em sociedade.

Uma das atitudes mais simples e essenciais ao ser humano é dialogar.

Quando conversamos, estabelecemos contato vital com o mundo à nossa volta.

Dialogar é a maior fonte de prazer que possuímos.

Através deste intercâmbio, transmitimos experiências e absorvemos as dos outros, o que nos será muito útil.

Além do enriquecimento pessoal, avaliamos nossos sentimentos de solidariedade e cooperação.

Reportamo-nos aqui aos diálogos construtivos e enobrecedores.

Não desperdice os diálogos e incentive-os na própria vida.
 

Autor:
Do livro "Pequenas Atitudes", de Joamar Z. Nazareth, Minas Editora, 3a. edição, 2005. 


Não desista



Muitas vezes cometemos faltas, agimos por impulso, cansados que estamos e, na maior parte das vezes poderíamos ter evitado, o arrependimento bate. Pensando nesses momentos ao invés de ficarmos tristes e cabisbaixos, mãos a obra.

Em mãos do amor que habita nossa alma devemos deixar a intolerância, a culpa, a tristeza e a vergonha de lado.

A cobrança e a severidade conosco mesmos é sementeira de amargura que pode nos fadar a desilusão quando constatamos que temos falhas, que temos de aceitar como forma de burilamento diário.

Que possamos ter lucidez para o auto-perdão ante nossas atitudes impulsivas e que possamos retormar a luta todos os dias pacificando o coração e postando alegria em nosso rosto, tão desgastado pelas cobranças.

A fragilidade de nossas ações estão em nossa caminhada para demonstrar que somos falíveis, sim, mas que temos força o suficiente para não desistir jamais. No inventário dessa história tão particular devemos perceber que acreditar vale sempre a pena, mais coisas boas que ruins constão de nossa vida.

Esses dias vi uma propaganda que me fez refleti. Não damos conta de quantas coisas boas acontecem no mundo, no Brasil, em nossa cidade, em nosso bairro, em nossa casa.

Por que será que as coisas ruins possuem tanto impacto? Talvez pelas lições que a vida queira nos dar. Mas por que não aprendemos com a felicidade?

Façamos o melhor que pudermos, mas na hora sombria e dilacerante do fracasso, pensemos em Deus e adotemos como norma: jamais desistir de lutar e buscar a felicidade, trabalhando, dia após dia, pelo reerguimento e pela reparação em favor da nossa paz.

Sempre!

Não desista jamais






TENHA BONS PENSAMENTOS



Tenha sempre bons pensamentos, pratique exercicios físicos,veja a vida com outros olhos.Saia passei , caminhe, converse com os outros ,com D-US,ou como você o chamar, vá a algum lugar onde possa sentir a natureza,respire a plenos pulmões,contemple o momento,repare nos pequenos detalhes ,os pássaros que voam,as flores que enfeitam e embelezam a vida,o vento que sopra , invisível mas está lá, recarregue as energias,esse momento é seu  APROVEITE!!! 

Tenha fé, porque até no lixão nasce flor

Fé em Deus que ele é justo!
Ei irmão, nunca se esqueça
Na guarda, guerreiro levanta a cabeça, truta
Onde estiver, seja lá como for
Tenha fé, porque até no lixão nasce flor...
AMOR INFINITO


Ame seus pais e seus irmãos.
Eles são a base de sua vida, seu chão e quem com certeza vai sempre te ajudar.

Ame suas tias e tios, porque foram eles que por muitas vezes zelaram seu sono, 
quando você era apenas uma criança mimada.
Eu sei, não se lembra!
Mas você só vai entender o amor dos tios, depois que sua primeira sobrinha nascer.
Então, não perca tempo.

Ame! Seus primos e amigos por mais que eles sejam completamente diferentes de ti.
Aceite-os.
Aceite-se.
Todo mundo tem defeitos.

E por falar neles...
Ame sua barriga, suas celulites e as tais estrias.
Elas indicam que sua vida está repleta de prazeres gastronômicos.
Ame também seus quilos a mais, porque se eles não existissem, 
você jamais poderia comemorar a vitória de um dia perdê-los.

Ame seu cabelo do jeitinho que ele é.
E o seu armário...
Mude. Completamente.
Experimente coisas novas, outras cores.
Calças largas e calcinhas de algodão.
E não troque seu velho pijama por nada nesse mundo.
Ele é o seu companheiro de sonhos.

E é com aquele tênis feio e fora de moda, com o formato exato dos seus pés, 
que eu acho que você deve sair para caminhar todas as manhãs.
Leve os cachorros.
Pra pensar.
Pra amar as coisas que estão do lado de fora.

Tarefa difícil.
Respire.

Ame seus ídolos incontestávelmente, se são ídolos é porque algo de bom tem a ensinar, a oferecer a você... Ensinamentos são sempre bem-vindos!

No fundo, procure outra pessoa para amar um tanto, 
que dê até vontade de se casar com ela.

Namore.
Não importa o sexo, nem a idade.
E não se preocupe com o tempo que a paixão vai durar.
Se gostem.
Se assumam.
Se curtam.
Se abracem.
Beijos.
Viagens.
E saiam para dançar sempre.

Tomem café da manhã juntos.
Fiquem o domingo inteiro na cama, enquanto o mundo despenca numa chuva fria e fina.


Sugestões de Filmes


Coragem para ser pai

É preciso coragem para ser pai – mas não me refiro aqui à paternidade meramente biológica. Até homens covardes e irresponsáveis podem ser pais desse tipo. No entanto, a paternidade corajosa e responsável é prerrogativa dos homens que assumem seu papel na família e na vida dos filhos. Pai corajoso é aquele que sabe que o futuro de seus filhos e a estabilidade emocional deles depende em grande medida da relação que ele mantém com eles. Pai corajoso é aquele que sabe que seus filhos o veem como modelo de virtude (ou da falta dela). Pais que assumem seu verdadeiro papel sabem que a visão que os filhos terão de Deus dependerá também em grande medida da maneira como eles falam do Senhor e se relacionam com Ele. Pais corajosos não têm vergonha de pedir perdão e mudar quando percebem estar errados. Pais de verdade amam a mãe de seus filhos e apresentam para eles o modelo de uma relação amorosa e responsável, que eles tenderão a imitar quando eles mesmos forem pais e mães. Pais corajosos sabem que não basta fazer filhos, é preciso participar da vida deles, nutri-los física, emocional e espiritualmente e devolvê-los para Deus, quando Jesus voltar. Esse é o tema do ótimo filme “Corajosos”, dos mesmos produtores de “Desafiando Gigantes” e “A Prova de Fogo”.

Esta é a sinopse no site do filme: “Quatro homens, um legado: servir e proteger. Como agentes da lei, eles são confiantes e concentrados, preparados para o pior que as ruas podem oferecer. No entanto, no fim do dia, eles enfrentam um desafio para o qual não estão preparados: a responsabilidade de ser pais. Quando uma tragédia os atinge, esses homens têm que lutar com suas esperanças, seus medos, sua fé e sua paternidade.Diariamente, Adam Mitchell (Alex Kendrick) e Nathan Hayes (Ken Bevel) enfrentam desafios variados por conta da profissão que escolheram. No entanto, outra rotina os desafia, mas para a tarefa de pai essa dupla não está preparada. Seus filhos estão ficando cada vez mais distantes e, apesar do sucesso de Adam e Nathan em cuidar da sociedade, eles não sabem como tomar conta das pessoas por quem mais têm afeto.”

Somente assista a esse filme se você tiver coragem de assumir o maior de todos os compromissos que Deus lhe outorgou.

Michelson Borges

“Lembranças servem para trazer de volta o momento. Na prática, servem apenas para demonstrar quão inadequadamente apreciei o momento quando ele aconteceu.” Joan Didion (aprecie devidamente cada momento vivido com sua família; o tempo passa rápido)


Soul Surfer

“Soul Surfer” conta a história real da jovem surfista Bethany Hamilton (o filme é baseado no livro dela). Aos 13 anos, no dia 31 de outubro de 2003, enquanto praticava com sua prancha na praia de Tunnels Beach, a havaiana foi atacada por um tubarão que lhe devorou o braço esquerdo. Depois de escapar da morte, Bethany precisa reaprender a lidar com situações simples do dia a dia – simples para quem tem dois braços. Membro de uma comunidade cristã de sua localidade, a moça enfrenta alguns questionamentos que não chegam a lhe tirar a fé, mas a abalam sensivelmente.

Com a ajuda de Deus e da família (especialmente do pai), a jovem supera o trauma (contando também com a ajuda inesperada de crianças que foram vítimas do terrível tsunami asiático de 2004) e se torna surfista de destaque e um exemplo de vida e de fé para muita gente.

Bethany e seus pais tinham uma preocupação quando Hollywood se interessou em filmar o livro: “Eu e minha família nos mantivemos firmes no que queríamos mostrar no filme: nossa fé em Jesus Cristo”, disse ela a um jornal. “Ele realmente é muito melhor do que eu esperava. Ficamos com medo, você nunca sabe o que Hollywood vai fazer quando chegar uma história verdadeira”, disse a jovem.

Anna Sophia Robb (“Ponte Para Terabithia”), Dennis Quaid, Helen Hunt e Carrie Underwood fazem parte do bom elenco do filme que tem muita lição de vida a ensinar.

Michelson Borges



Winter, o Golfinho

As criaturas famosas que povoam o oceano do entretenimento - Moby Dick, Flipper, a baleia Willy, Bob Esponja, Polvo Paul, entre outros - acabam de ganhar um novo companheiro, a protagonista de “Winter, o Golfinho”, filme claramente destinado ao público infantil. Os adultos podem torcer o nariz - afinal, o filme é um tanto óbvio -, mas, para a criançada, funciona bem. Golfinhos são animais cativantes e inteligentes, e o cinema sempre lhes ressalta essas qualidades. Nos Estados Unidos, o filme, que retrata uma história real, chegou a liderar a bilheteria em sua estreia, há duas semanas. A golfinho Winter encalha numa praia da Flórida, com a cauda seriamente machucada. Com a ajuda de um pescador e de um garoto chamado Sawyer (Nathan Gamble, de “Marley e Eu”), a golfinho é levada para um aquário público, onde receberá atenção de veterinários e alimentação, enquanto se recupera num tanque.

Sawyer, que é uma criança-problema para a mãe (Ashley Judd), deixa de frequentar a recuperação na escola durante as férias de verão e passa a ir todos os dias ao aquário para visitar Winter. Ajudar o animal a se recuperar torna-se a razão de viver do garoto.

Mas, para o diretor Charles Martin Smith e os roteiristas Karen Janszen e Noam Dromi, pouca desgraça é bobagem. Não basta a golfinho perder o rabo e ter dificuldade para se locomover, como também começa a ter problemas na coluna. Além disso, o aquário não tem mais verba, deverá ser fechado e nenhum zoológico ou outro aquário quer ficar com Winter.

E não para por aí. Paralelamente, o primo de Sawyer é um jovem soldado (Austin Stowell), recém-saído da academia, que se fere e fica preso a uma cadeira de rodas e não mais pode seguir em frente com sua carreira promissora como nadador.

A novidade na história acontece quando o veterinário (Harry Connick Jr.), aliado a um protético (Morgan Freeman), tenta inventar uma cauda artificial para o animal. Ao mesmo tempo, a filha do veterinário (Cozi Zuehlsdorff) e Sawyer armam um evento para salvar Winter e o aquário.

“Winter, o Golfinho” desliza para um melodrama em vários momentos. Mas a história real da golfinho torna-se um símbolo de superação. Motivando crianças com problemas físicos, consegue ser emocionante sem nunca cair no exagero ou na manipulação. Talvez esteja aí - mais na questão da capacidade individual de cada um do que na superação em si - que resida o que há de mais interessante e importante no filme.

(Alysson Oliveira, G1)
Nota: O filme é realmente bonito e mostra a que ponto pode ir a amizade entre um ser humano e um animal. Mas há um detalhe reprovável: a certa altura, a filha do veterinário (uma menina muito simpática), em oração, pede à mãe falecida que a ajude a salvar o golfinho. É uma prece de poucos segundos, mas que precisa ser explicada aos filhos de pais que se preocupam com a educação bíblica de suas crianças, já que, segundo a Bíblia, os mortos não podem ouvir, muito menos atender as orações dos vivos (saiba mais


O dia em que Hollywood entendeu a Bíblia

Houve um tempo em Hollywood em que os produtores descobriram que a Bíblia podia lhes render um bom lucro. A fórmula era fortão se apaixona por mulher ideal e detona um império. O ator podia ser podia ser um gladiador, um rei, um escravo, um romano, um hebreu como Sansão; a atriz podia ser uma escrava, uma cristã, uma plebeia, às vezes uma pagã fatal como Dalila; o império derrotado ou era o filisteu ou era preferencialmente o romano.

Claro que não basta ter a receita na mão. Sem o cozinheiro certo, tudo podia virar um tremendo fiasco ou, no mínimo, perder a noção do ridículo. De todos aqueles filmes, a única obra-prima é Ben-Hur (1959), que tem a vantagem de ter como diretor o genial William Wyler, capaz de equilibrar as cenas grandiosas e épicas com o drama intimista.

Ben-Hur dura pouco mais de três horas que passam voando. A edição é uma aula para esses filmes monstrengos de hoje que pegam um naco de enredo e o enchem de barulho pra ver se passa rápido. Ben-Hur conta uma história de vingança e arrependimento, tem um casto romance, batalha naval, revolta de judeus contra o despotismo de Roma, corrida de bigas contra o romano Messala, seu ex-amigo de infância, e passagens da vida de Jesus. E não se sente o tempo passar.

Se o personagem principal é Judá Ben-Hur, o coadjuvante é simplesmente Jesus, que dá água a Ben-Hur, lhe vê passar ao longe enquanto fala a uma multidão nas colinas, ou carrega a cruz rumo ao Gólgota. Judá vê a Cristo, Cristo sempre dá atenção a Judá, mas o rosto de Cristo nunca é mostrado no filme. É como se o filme dissesse que o povo judeu, embora tivesse a Cristo ali perto, não Lhe retribuísse a atenção devida.

Uma cena extraordinária é aquela em que muita gente começa a se assentar aos pés de Jesus, mas Ben-Hur O olha de longe e decide continuar andando. A imagem corta para Jesus sendo mostrado de costas, mas Sua cabeça se movimenta acompanhando os passos de Ben-Hur ao largo. Essa cena me tocou bastante pela sugestão de que Cristo se importa com os que se achegam a Ele, mas não deixa de demonstrar interesse pelos que se distanciam.

No regresso de Ben-Hur a sua terra natal, ele encontra um árabe alegre com seus convidados e inflexível quanto ao tratamento mais humano de seus belíssimos cavalos de corrida. Entre esses convidados recebidos num dia de calor, está alguém que conta a Ben-Hur que presenciou o nascimento de Jesus e que Ele já teria a idade de Ben-Hur. O ancião acredita que Jesus é o Filho de Deus, e diz que Ele é Alguém que naquele dia quente “também viu o sol se por”.

Pouco a pouco vai se configurando o grande inimigo de Ben-Hur: ele mesmo, e não Roma, não Messala. Sua esposa lhe diz que esse Cristo, ao qual ele não dá crédito, ensina que se deve amar os inimigos e orar pelos que lhe perseguem. Esse é um ensinamento radical demais para seu coração ainda cheio de ódio. Afinal, ele não só esteve preso por mais de três anos nas galés, como também sua mãe sua irmã ficaram confinadas nos subterrâneos de uma imunda prisão onde contraíram da grave doença da época: a lepra.

A mudança de atitude de Ben-Hur começa quando ele passar a acreditar que Cristo pode curar sua família. Mas ele aparentemente chega tarde, pois Jesus está naquele momento carregando uma cruz. Ben-Hur passa a acompanhar com renovado interesse aquela caminhada dramática. Olhando para a cruz, ao lado do ancião que lhe falou do Filho do Homem, ele tem seu ponto de impacto, percebendo o abismo entre a alienação pecaminosa do ser humano e o sentido da salvação divina.

O teólogo da arte Paul Tillich dizia que a revelação é “a resposta às perguntas implícitas nos conflitos existenciais da razão”. Os conflitos de Ben-Hur não têm resolução na vingança. Ele ainda tem sede, como ele diz. Na cena da cruz, não apenas há revelação, mas sobretudo reconciliação, um momento em que ele sente acolhimento, perdão, amor e um novo propósito e sentido de vida.

Quantos filmes hoje têm os conteúdos cristãos trabalhados de forma tão simples e profunda? Ben-Hur é o filme mais cristão de todos os tempos porque, além de apresentar excelência técnica e estética em todos os detalhes, valoriza a mensagem cristã do chamado à transformação individual por meio da reconciliação espiritual. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19). 


Decisões Extremas

“Decisões Extremas” surpreende logo no seu início. E não falo de invencionices do roteiro ou qualquer coisa envolvendo a história em si. Surpreendente é ver, pela primeira vez desde Star Wars, Harrison Ford não ser o nome principal a ser creditado. O longa-metragem é produzido pelo ator que, talvez até por isso, tenha se sentido menos tentado a encabeçar o elenco, deixando a função para Brendan Fraser. É no mínimo curioso.

Decisões Extremas tem direção de Tom Vaughan e roteiro assinado por Robert Nelson Jacobs, baseado no livro The Cure, da jornalista vencedora do Pullitzer Geeta Anand que, por sua vez, baseou-se em fatos reais.

Na trama, John Crowley (Fraser) é um homem de família, casado com a bela Aileen (Keri Russell) e pai de três filhos. Os Crowley tentam de todas as formas manter uma rotina normal, mesmo tendo de encarar uma batalha diária: dois de seus três filhos tem a doença de pompe, uma doença degenerativa que afeta os músculos e sistema nervoso. De acordo com as pesquisas de John, as crianças têm expectativa de vida até os 9 anos de idade, o que o deixa desesperado por uma solução para o problema. Ao conhecer as pesquisas do Dr. Robert Stonehill (Ford), Crowley percebe uma luz no fim do túnel, larga seu trabalho e passa a dedicar todo o seu tempo a angariar fundos para a descoberta da cura para a doença. No entanto, Stonehill não é uma figura nada fácil de trabalhar.

Para início de conversa, Brendan Fraser consegue uma atuação – ainda que nada uniforme – bastante comovente, merecendo créditos pela escolha de um papel diferente do habitual. John Crowley é totalmente abnegado aos filhos e não mede esforços para resolver a situação. Homem de negócios, ele é a pessoa perfeita para dar vida às pesquisas de Robert Stonehill, um professor que tem ideias revolucionárias na teoria, mas nunca as coloca em prática. Harrison Ford pratica o seu feijão com arroz para encarar um papel que parece ser escrito sob medida para ele. Portanto, não é de se estranhar que o ator esteja tão à vontade como o doutor. As crianças do elenco, Meredith Droeger, Diego Velazquez e Sam M. Hall, dão conta do recado e têm boas atuações.

Com uma história de superação de adversidades, Decisões Extremas ganha pontos por apresentar ao espectador uma trama que consegue, ao mesmo tempo, apresentar uma doença terrível e seus problemas, mas também mostrar que é possível arregaçar as mangas e trabalhar para se encontrar uma solução.


Como Estrelas na Terra

Contam-se nos dedos os bons filmes produzidos por Hollywood. Infelizmente, o mesmo pode ser dito de Bollywood, a indústria de cinema indiana. Por isso, é uma grata surpresa se deparar com pérolas raras como o filme “Como Estrelas na Terra – Toda criança é especial” (“Taare Zameen Par – Every child is special”, no original, lançado nas salas indianas no fim de 2007). O filme rapidamente conquistou uma legião de admiradores na Índia e no mundo, recebendo os prêmios de melhor filme e melhor ator pela crítica, além do prêmio de melhor direção, para Aamir Khan, e de melhor letra de música pelo Filmfare Awards.

“Como Estrelas na Terra” revela extrema sensibilidade e consegue captar a magia do universo infantil, mostrando que crianças são crianças em qualquer lugar do mundo. A história é centrada em Ishaan Awasthi, de 8 ou 9 anos de idade, que sofre com dislexia, dificuldade de aprendizado e, pior, incompreensão. O filme contrasta o mundo massificante orientado para o capitalismo com a valorização do indivíduo, com suas diferenças, virtudes e defeitos.

Incapazes de lidar com o “filho problema”, os pais de Ishaan resolvem matriculá-lo num colégio interno. Ali o garoto se fecha ainda mais em seu mundo depressivo. Com saudades da família e oprimido por professores insensíveis, o menino começa a “morrer” aos poucos.

Mas tudo muda quando um professor de arte substituto chega ao colégio e percebe que há algo de errado com Ishaan. Tem início, então, a aventura de “ressuscitar” o garoto que, na verdade, se revela um gênio da pintura.

É um filme emocionante, bem feito e que vale a pena ser visto por toda a família.


Um Sonho Possível

Se não fosse uma história real, eu a consideraria quase inverossímil, mas como é, pode-se dizer que se trata de um bom exemplo de como os seres humanos ainda podem manifestar amor desinteressado – tão desinteressado que chega a levantar suspeitas. É o que acontece no filme “Um Sonho Possível”, estrelado por Sandra Bulluck, no papel que lhe concedeu o Globo de Ouro de melhor atriz em 2010. A família de Leigh Anne Touhy (Bullock) dá abrigo a um garoto negro e pobre, e as amigas ricas não compreendem a atitude de Leigh, que acaba sendo até mal interpretada. É um verdadeiro tapa na cara de uma sociedade não acostumada a esse tipo de atitude bondosa e uma prova de que, quando ajudamos ao próximo, o maior beneficiado somos nós mesmos. Ao receber Michael como filho, a família passa por várias transformações para melhor.

Michael Oher (Quinton Aaron, o jovem pobre, no filme) vive como um sem-teto e proveio de uma família totalmente desestruturada. Apesar dessas desvantagens, é dono de um coração bondoso e gosta de proteger as pessoas que ama – o que não se torna muito difícil, já que ele é quase um gigante. A certa altura, graças a seu potencial esportivo, Michael é matriculado na escola em que o filho de Leigh estuda. E assim ele acaba conhecendo a família.

Quando Michael começa a se destacar no time de futebol da escola, desperta o interesse de algumas universidades. Mas, para poder ingressar em qualquer uma delas, ele precisa melhorar – e muito – as notas na escola. Mais uma vez, a família o ajuda a superar também esse desafio. Talvez o título dado ao filme em português tenho sido inspirado nesses desafios e superações de Michael. No original, o título é “The Blind Side”, e tem que ver com a atitude de proteger um colega de time quando ele é marcado em seu “ponto cego” pelo adversário.

É um filme que mostra o que há de melhor no ser humano. Vale a pena ser assistido. E imitado.


Sempre ao Seu Lado

“A inteligência apresentada por muitos mudos animais chega tão perto da inteligência humana que é um mistério. Os animais vêem e ouvem, amam, temem e sofrem. Eles se servem de seus órgãos muito mais fielmente do que muitos seres humanos dos seus. Manifestam simpatia e ternura para com seus companheiros de sofrimento. Muitos animais mostram pelos que deles cuidam uma afeição muito superior à que é manifestada por alguns membros da raça humana. Criam para com o homem apegos que se não rompem senão à custa de grandes sofrimentos de sua parte” (A Ciência do Bom Viver, p. 315, 316).

Enquanto assistia ao filme “Sempre ao Seu Lado” (EUA, 2009), lembrei-me do texto acima, escrito por Ellen G. White há mais de cem anos. O filme conta a história de Hachiko (um cão da raça akita) e seu dono, o professor de música Parker Wilson (Richard Gere). Todos os dias Hachiko acompanhava o dono até a estação de trem e estava lá, no fim da tarde, para recebê-lo. A produção é baseada em fatos reais ocorridos no Japão, na década de 1930. Em 1987, a versão cinematográfica japonesa “Hachiko Monogatari” também fez muito sucesso.

É um filme emocionante que faz pensar em valores como fidelidade, amizade, companheirismo e mostra que os animais realmente “criam para com o homem apegos que se não rompem senão à custa de grandes sofrimentos de sua parte”.





Um homem invictus

Nelson Mandela é um homem que não foi derrotado; é um homem invicto. Após quase 30 anos na prisão sob a linha segregacionista do regime apartheid, Mandela saiu da cela prisional para o salão presidencial. Com o poder nas mãos, ele tinha tudo para encarnar os temores de uma grande parcela dos brancos da sociedade sul-africana: vingança, revanchismo, ajuste de contas. Com o poder nas mãos, ele tinha tudo para incorporar as expectativas de uma grande parcela dos negros sul-africanos: idem, idem, idem. Mandela, porém, superou os preconceitos e medos de todos os lados ao propor a construção de uma nova sociedade baseada na reconciliação. Para tanto, duas decisões foram significativas. Primeiro, a realização do chamado “Comissão da Verdade e da Reconciliação”. Em vez de estimular uma caça aos promotores sanguinolentos do apartheid ou conduzir uma anistia ampla e irrestrita apenas como forma de esquecimento dos horrores da segregação racial, aquele tribunal colocava cara a cara ofensores e ofendidos. Como uma espécie de tribunal moral, ali começava o processo de pacificação sem o qual o país mergulharia na vingança sem fim.

A outra forma de reagregar o país dividido foi a decisão de Mandela de incentivar a conquista da Copa do Mundo de rugby pela seleção sul-africana, no ano em que a sede do evento seria a África do Sul. A divisão racial tinha levado os negros a identificar a seleção nacional como um símbolo da supremacia branca, o que os fazia torcer sempre pelo adversário em campo.

Uma história dessas não poderia deixar de virar filme. E no filme chamado Invictus, de Clint Eastwood, conta-se como Mandela planejou a nova sociedade sul-africana, dentre outras formas, usando o esporte como elemento unificador. Numa cena marcante, os jogadores da seleção sul-africana visitam o lugar onde Mandela esteve preso. Ali, o capitão da equipe se pergunta, Como alguém passa tanto tempo na prisão e ainda sai disposto a perdoar todo mundo?

A reconciliação foi uma escolha racional de Mandela. Na cela apertada, seu espírito voava. E ali, ele decidia ser o senhor do seu destino. Costumamos desresponsabilizar o indivíduo e criminalizar a sociedade. Claro que as estruturas sociais deixam poucas opções ao sujeito discriminado e marginalizado social e economicamente. Mas ainda há chances de escolhas e a consequência delas não pode ser creditada unicamente ao presidente, ao delegado, ao pastor, aos amigos, ao diabo.

Mandela, representado com a dignidade principesca do ator Morgan Freeman, recitava para si, na prisão: “Eu sou o senhor do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”. Em diversas oportunidades, nossas escolhas revelam o que queremos ser e o que devemos fazer. E até onde estamos dispostos a ir por nossos propósitos e princípios.

No país que esperava vingança, ele dava o exemplo de justiça. Embora tivesse defendido o enfrentamento armado durante parte de sua vida de luta contra o regime opressor, ele não foi derrotado pelas algemas do apartheid nem pelo revanchismo nos tempos da cólera racial. Por isso, tornou-se um homem invicto.

Respondendo à pergunta, Como alguém passa 27 anos na prisão e sai disposto a perdoar?

É que, em tempos de ódio e intolerância, não há gesto mais revolucionário que o perdão.


O menino do pijama listrado

O que é o horror de uma guerra aos olhos de uma criança? O cenário nazista e o massacre dos judeus já foi muito utilizado nas telas dos cinemas, contudo, a diferença deste filme é que não vemos a guerra através do bravo soldado que dispara dúzias de tiros, nem dos generais e comandantes ditando suas ordens, mas aos olhos de uma criança, que apesar de tentarem explicar o motivo do “ódio ao judeu” não consegue realmente compreender o porquê de tanto ódio. Essa criança é o jovem garoto de 8 anos chamado Bruno (Asa Butterfield – novato no cinema, mas sua atuação é comovente e impressionante) que precisa deixar seus amigos da cidade e acompanhar ao pai soldado, maior orgulho, que foi promovido e precisa ir morar no campo. Lá, sozinho e tedioso, descobre que mora ao lado de uma “fazenda” que tem “moradores” estranhos, porque eles vivem vestidos de “pijamas”, e pela sua inocência se pergunta: Por que ainda estão de pijamas no meio do dia?

A partir da curiosidade ele conhece Shmuel (Jack Scanlon) e nasce uma amizade. Entre os furtos de comida para o novo amigo e suas conversas, Bruno começa a tentar entender os acontecimentos ao redor dele e com seu novo amigo. Apesar de se esforçar, não compreende o motivo das grades, dos “pijamas” e do ódio. Mas, como toda criança, a fé de sua inocência consegue manter a visão pura dos acontecimentos, confirmados na frase de Bruno: “Não se preocupe, Shmuel, logo os dois lados vão se entender e vamos poder brincar sem grades!”

Um filme bonito, emocionante, que faz refletir mais uma vez sobre a insensatez que as ações de um regime pode causar, não só no país, mas na célula fundamental que é a família.

(Adoro Cinema)

Nota: Pelo forte tom dramático, especialmente do fim da produção, não é aconselhado assistir com crianças.

Campo de concentração para galinhas

À espera de que minhas filhas tivessem idade suficiente para compreender a trama, aproveitei para reassistir com elas à animação "A Fuga das Galinhas" (DreamWorks, 2000). Vou abrir uma exceção e recomendar a primeira animação neste blog, não apenas porque ela promove boas qualidades como perseverança, coragem, espírito de equipe e amor ao próximo. Tenho outro motivo e já vou deixá-lo claro. Antes, um resumo da história para quem ainda não assistiu.

A produção, que utiliza a antiga e trabalhosa técnica de massa de modelar, mistura aventura e comédia, com pitadas de romance galináceo, mostra um galinheiro no norte da Inglaterra (a Granja dos Tweedy) dos anos 1950, com ares de campo de concentração. Ares, não. A correlação é explícita, exceto para crianças que ainda não conhecem a triste história da Segunda Guerra. As galinhas, lideradas pela brava Ginger, executam vários planos para tentar fugir da prisão, mas todos fracassam. Por que fugir? Simples: as galinhas que não botam a quantidade esperada de ovos são mortas e viram comida.

Cansada dor parcos lucros de sua granja, a ambiciosa Sra. Tweedy resolve comprar uma máquina de produzir tortas de galinha (seria uma alusão aos “chuveiros” dos campos nazistas?). Quando o galo norte-americano Rocky chega “voando” até a granja, Ginger imagina ser ele a esperança do galinheiro; a esperança da liberdade. Mas as coisas não saem exatamente como Ginger planejava. O resto, se você ainda não assistiu, fica por sua conta.

Bem, o motivo que me levou a recomendar esse filme dos mesmos autores de Wallace e Gromit é o sentimento que cria em relação aos animais. Do ponto de vista deles, ambientes como as granjas são exatamente campos de concentração criados para alimentar o prazer degustativo dos seres humanos. Imagino que dificilmente quem saboreia um McChiquen ou avista o logotipo da franquia Frango Frito, com aquele galinho sorridente, pensa no sofrimento a que são submetidas as galinhas criadas para a linha de produção alimentícia, forçadas a comer noite e dia, abarrotadas de ração acrescida de hormônios – tudo para que esteja pronta para abate em pouco tempo, acelerando os lucros de seus criadores/matadores.

Não sei se a intenção dos produtores era a de abraçar essa causa. Se foi, acertaram em cheio. Para minhas filhas e para mim, animais continuam sendo amigos, não comida.

Michelson Borges

Assista também: "A carne é fraca"

QUINTA-FEIRA, ABRIL 15, 2010


Testemunho para salvar casamentos

Quando um casamento vai mal, não faltam sugestões para salvá-lo: melhorar a comunicação; caprichar no romantismo; fazer um cruzeiro; dar pequenos presentes e demonstrações de afeto; etc. Tudo isso tem o seu lugar, mas a proposta do filme “A Janela” talvez seja a última em que alguém pensaria: testemunhe de Jesus para melhorar a vida conjugal. Isso mesmo. O filme, cujo roteiro é do pastor e evangelista Alejandro Bullón, foi produzido nos Estados Unidos, dublado em português, e tem duração de 28 minutos. Apesar de pequeno e singelo, traz uma mensagem poderosa e necessária.

Roberto e Júlia são recém-convertidos ao adventismo e resolvem orar por e fazer amizade com os vizinhos Francisco e Rosa, sem saber que o casal enfrenta o drama da perda do filho, morto por afogamento. Com o tempo, uma amizade genuína se forma entre eles e, consequentemente, de maneira natural, Deus é apresentado como a solução para os problemas e a desesperança.

Segundo o pastor e conselheiro familiar Marcos Faiock Bomfim, “a história é excelente para ilustrar o fato de que muitos casais conseguem enriquecer o casamento justamente quando tiram o foco apenas da própria relação e começam a trabalhar juntos por outras pessoas ou famílias. É só quando procuram trabalhar juntos, em parceria com Deus pela salvação de outras pessoas, que alguns se dão conta de sua falta de amor. E é quando pedem esse amor para auxiliar outras pessoas, que sua própria relação é abençoada”.

O filme pode ser muito útil para quem trabalha com famílias e deseja mostrar essa realidade, levando os casais a formar Duplas Missionárias de Casais para trabalhar por outras pessoas ou famílias.

O filme pode ser adquirido diretamente através do departamento de Ministério Pessoal (MIPES) da Associação da Igreja Adventista de sua região. 


Mãos abençoadas

Se a história de superação pessoal e sucesso profissional do Dr. Benjamin Carson, contada nas páginas dos seus livros, já emocionou e inspirou milhares ao redor do mundo, menor impacto não pode se esperar do filme sobre sua vida. Lançada em fevereiro de 2009, nos Estados Unidos, a produção começou a ser vendida no Brasil em janeiro deste ano (www.allcenter.com.br). Estrelado por Cuba Gooding Jr., cuja semelhança física com o médico impressiona, o filme mostra como o garoto de família desestruturada, com baixo rendimento escolar e temperamento descontrolado, se tornou um dos maiores neurocirurgiões do mundo. Tendo como ponto de partida uma das operações mais difíceis da carreira de Carson, a separação dos gêmeos siameses ligados pela cabeça, o roteiro retrata a infância de “Bennie” e mostra como a influência da sua mãe, da leitura e da fé em Deus foram fundamentais para que ele sonhasse e voasse alto.

Apesar de ser pintado como um homem sensível, religioso, idealista e bom pai de família, o filme decepciona os adventistas que (como eu) esperavam ver alguma referência ao adventismo. Na produção, a fé tem papel importante, mas secundário, na biografia de Carson. O grande mérito de seu sucesso é atribuído à mãe. Embora o drama termine com a bem-sucedida cirurgia de 1987, o “milagre” que consagrou o médico, deixou de abordar, ainda que no material extra, aspectos importantes da vida dele: como o trabalho filantrópico de sua fundação (http://carsonscholars.org), as condecorações que recebeu do governo americano e sua luta contra o câncer de próstata em 2002.

De qualquer forma, ninguém vai se arrepender de assistir Gifted Hands, pois é um estímulo para os jovens, uma homenagem aos pais dedicados e um lembrete a todos os cristãos de que nossas “mãos” são poderosamente abençoadas quando nos colocamos nas mãos de Deus.

(Wendel Lima, jornalista)


De Sapo a Príncipe

O documentário “De Sapo a Príncipe” (chamada.com.br), de 28 minutos, produzido pela Creation Ministries, toca num dos pontos mais frágeis do darwinismo: a origem da informação complexa. O título é uma brincadeira para mostrar que o salto evolutivo necessário para transformar anfíbios em mamíferos é simplesmente impossível à luz da ciência. O vídeo traz a clássica entrevista com o biólogo ateu Richard Dawkins, na qual ele fica sem resposta a uma pergunta sobre a origem da informação biológica e pede que a câmera seja desligada para ele pensar, após vários segundos constrangedores sem dizer nada. Além de Dawkins, são entrevistados o biofísico Lee Spetner, de Israel, o biólogo molecular Michael Denton, da Nova Zelândia, o especialista em ciência da informação Werner Gitt, da Alemanha, e o biólogo Don Batten, da Austrália. Produção singela (infelizmente apenas legendada), mas útil para conhecer um dos mais fortes argumentos a favor do design inteligente.


Fé e batatas

O periódico The Youth’s Instructor, de 17 de outubro de 1944, publicou a seguinte história, relacionada com a grande decepção pela qual milhares de adventistas passaram após o dia 22 de outubro de 1844:

O Sr. John Howlett tinha em sua fazenda uma grande plantação de batatas. Sua esposa Lizzie um dia lhe perguntou:

– John, você não vai colher as batatas? Já passou muito da época de colhê-las.

– Eu sei, eu sei – respondeu ele. – Mas eu não vou colher as batatas.

– Não vai colhê-las? As batatas vão apodrecer embaixo da terra, quando chegar o inverno.

– Não se preocupe, Lizzie, Jesus está para voltar. Não vamos precisar guardar batatas para o inverno. Estaremos no Céu. Também não tenho tempo de colhê-las, pois preciso proclamar a mensagem da volta de Cristo.

– Está certo, está certo – respondeu Lizzie.

A zombaria dos vizinhos de John foi ainda maior quando se constatou que havia ocorrido um erro na interpretação das profecias relacionadas com o ano de 1844. Além de ser considerado louco por não colher as batatas na época certa, John foi também chamado de pregador de uma falsa mensagem. Mas, apesar do equívoco, Deus estava com Howlett e com os demais adventistas.

Com o coração ainda angustiado pelo despontamento, John Howlett resolveu colher as batatas. Naquele ano, uma praga atingiu as batatas que estavam armazenadas nos celeiros, e os vizinhos que haviam zombado de Howlett perderam toda a colheita. As batatas que ficaram no solo, entretanto, não foram atingidas pela praga. Howlett generosamente partilhou com os vizinhos sua colheita e isso impressionou grandemente aqueles que o haviam chamado de louco. Deus cuidara de Seu filho.

Quando assisti “O Fazendeiro e Deus” (Faith Like Potatoes, 2006), lembrei-me da história de Howlett, ocorrida há mais de um século e meio. O filme conta a história real de Angus Buchan, um fazendeiro africano descendente de escoceses. Quando a situação em Zâmbia fica complicada, Buchan vende sua fazenda e se muda com a esposa e os filhos para a África do Sul. Dono de um temperamento difícil e muito estressado com a dura tarefa de transformar um pedaço de terra num local produtivo, Buchan finalmente encontra a paz no momento em que entrega a vida a Jesus. Mas não é “só” isso: ele se torna um homem cuja fé é capaz até de ressuscitar mortos; um pregador simples, porém comprometido com a missão de mostrar às pessoas que Deus é real e se importa com Seus filhos.

Para Angus, a fé tem que ser como batatas: crescem de maneira invisível debaixo da terra, mas são reais como o ar que se respira. A vida dele, como a de muitos preciosos cristãos, é a expressão prática das palavras de C. S. Lewis: "O cristianismo, se é falso, não tem nenhuma importância, e, se é verdade, tem infinita importância. O que ele não pode ser é de moderada importância."

“O Fazendeiro e Deus” é um filme tocante que mostra o quanto Deus está disposto a agir na vida daqueles que se entregam de coração, não importa onde vivam ou quão pecadores tenham sido.

Michelson Borges

Obs.: Há pelo menos uma cena duvidosa no filme. A certa altura, o pai de um menino que havia falecido sonha com o filho e o garotinho diz estar esperando por ele. O ambiente do sonho lembra muito o da nova Terra, o que fará aqueles que creem no sono da morte entenderem se tratar da promessa da ressurreição, já que o menino disse estar esperando e não vendo "lá do Céu" o pai. Os que creem na imortalidade da alma farão outra leitura: que o menino estava consciente após a morte e que o sonho era mais do que um sonho. Assista aqui a verdadeira explicação do que ocorre na morte.


A Segunda Chance

O filme “A Segunda Chance” (EUA, 2006) tem como um dos atores principais o famoso cantor evangélico Michael W. Smith e oferece uma boa oportunidade de reflexão sobre a necessidade de se utilizar os modernos meios de comunicação (como a TV) na pregação do evangelho, sem esquecer de que a igreja deve tocar a vida das pessoas, ir até o lar delas, abraçar, se relacionar, abrir as portas e o coração para salvar.

Smith interpreta o pastor Ethan, filho do fundador no ministério The Rock, Jeremiah Jenkins. Para Ethan, o ministério é mais como um negócio. Cantor renomado, dono de uma bela casa, um carro caríssimo e autor de um livro, ele mal faz ideia do que seja o cristianismo prático. Por isso, o pai decide que ele precisa aprender um pouco mais sobre o verdadeiro trabalho de uma igreja e do pastor.

Ethan é enviado para auxiliar a Second Chance Community Church (Igreja da Segunda Chance), ligada ao ministério The Rock. Ali ele conhece o ex-presidiário e também pastor Jake (Jeff Obafemi Carr) que luta para salvar jovens afundados no mundo das drogas e da prostituição. A Second Chance representa para a comunidade, de fato, uma segunda chance de viver dignamente.

Os dois pastores, ainda que professem a mesma fé e pertençam ao mesmo ministério, batem de frente com a visão de trabalho diferente que têm. Para fazer a obra de Deus, eles devem superar essas diferenças e aprender lições profundas sobre tolerância, amor e fé. É uma segunda chance para os ministros também.

O filme mostra o encontro de dois mundos e a relevância do evangelho para ambos.



Desafio do amor

O casamento está em vias de extinção. A cada ano, aumenta o número de divórcios no mundo. E, mesmo entre aqueles que resistem à “solução” da separação, muitos apenas se suportam, vivendo infelizes debaixo do mesmo teto. O filme “A Prova de Fogo” (Fireproof, dos mesmos produtores de “Desafiando Gigantes” e “A Virada”, já indicados aqui) toca nessa ferida, aponta os prováveis e mais comuns motivos desse problema e propõe a solução para ele.

Caleb Holt é capitão do Corpo de Bombeiros de Albany, EUA, tido como herói em sua cidade. A metáfora é evidente: ele salva pessoas quase todos os dias, mas é incapaz de salvar o próprio casamento. Percebendo a situação, o pai dele propõe um desafio antes de o casal partir para a separação. Relutante, Caleb aceita. (Detalhe: o ator principal é Kirk Cameron, que estrelou na adolescência uma série de sucesso e decidiu, depois, dedicar-se a projetos que promovessem o bem.)

A capa do DVD traz o slogan “Nunca deixe seu parceiro para trás”, que se aplica tanto para bombeiros quanto para casais. Comentários no site do filme deixaram claro que ele consegue fazer um retrato bastante preciso da triste realidade da fragmentação do matrimônio. Muita gente se sensibilizou e se identificou com a situação desesperadora do capitão Caleb e sua esposa Catherine.

O filme trata paralelamente e com certa discrição da batalha de todo homem (contra a lascívia) e de toda mulher (contra a vaidade). (Leia também: “A luta do homem e da mulher”. Com o relacionamento conjugal enfraquecido, Caleb é tentado pela pornografia na internet, enquanto Catherine começa a ceder às investidas de um jovem médico, em seu local de trabalho.

O “desafio do amor” proposto pelo pai de Caleb consiste em colocar em prática um simples programa de 40 dias no qual o cônjuge realiza pequenas atividades diárias com o objetivo de reconquistar o parceiro. Esse desafio acabou virando livro, com o título The Love Dare (O Desafio do Amor).

Quando chega à metade do desafio (lá pelo 20º dia), Caleb desanima ao perceber que nada parece estar dando certo. É aí que, mais uma vez ajudado pelo pai, ele percebe o que realmente está faltando em sua vida, e tudo muda – primeiro nele, depois na esposa. Afinal, como ensina o filme, não se pode dar aquilo que não se tem: o amor incondicional. Como e onde obtê-lo? É o grande “desafio” do filme.

Com esse tipo de amor, todo relacionamento se torna “a prova de fogo”.



Teoria de Tudo

Deus existe? Será a ciência capaz de comprovar sua existência ou trazer mais razões para a dúvida? Doug Holloway (David de Vos) é um homem de família à beira da ruína financeira e matrimonial quando embarca numa jornada ao encontro de seu pai biológico, o Dr. Eugene Holland (Victor Lundin), cuja meta é nada menos que a maior descoberta a ser feita pela física moderna, a comprovação da Teoria de Tudo, que poderia "provar" a existência de Deus. Seu maior desafio é alcançar sua meta antes de ser privado de sua capacidade de raciocínio por causa de uma doença cerebral degenerativa. Na luta por seus objetivos, pai e filho unem forças para fortalecer a família e buscar esperanças em Deus. Uma história comovente sobre família, fé e física teórica. A Teoria de Tudo o inspirará a considerar as possibilidades.

(Garagem da Fé)

Nota: Como ocorre em alguns filmes evangélicos (e não somente com os evangélicos, evidentemente), o roteiro acaba sendo meio "forçado" e pouco convincente em alguns momentos. Mas a tentativa de entrelaçamento entre fé e ciência nesta produção não deixa de ser interessante.[MB]

Madre Tereza

Uma vida devotada aos pobres, aos doentes e aos esquecidos. Conhecida como "a santa dos pobres mais pobres", Inês Gonxha Bojaxhiu nasceu em Skopja, capital da atual república da Macedônia. Aos 21 anos, mudando seu nome para Teresa, ingressou em um convento de Calcutá. Onze anos mais tarde, deixaria o convento e começaria a trabalhar nos bairros mais pobres da cidade, vindo a fundar em 1946 a Congregação das Missionárias da Caridade. Seu trabalho em favor dos mais necessitados rendeu a Madre Tereza o Prêmio Nobel da Paz e o reconhecimento de seu trabalho no mundo. Neste sensível e humano filme, o diretor Fabrizio Costa mostra a dedicação, a luta e a intolerância sofrida pela missionária.


Refúgio Secreto

Cornelia Johanna Arnolda ten Boom, mais conhecida como Corrie ten Boom, nasceu em Amsterdã, na Holanda, em 15 de abril de 1892. Membro de uma família cristã reformada, sua história de amor e dedicação ao próximo, não importasse quem fosse, se tornou conhecida em todo o mundo por meio de sua autobiografia intitulada Refúgio Secreto. A família Boom ajudou a salvar judeus durante a 2ª Guerra Mundial, escondendo-os em sua casa. Por isso mesmo, os Boom acabaram sendo levados para o campo de concentração Ravensbrück, na Alemanha, sofrendo fome e maus tratos nas mãos dos nazistas.

Os anos em que passou na prisão militar se constituíram numa intensa prova de fé para Corrie. Como amar pessoas tão más? Como perdoar os seguidores de Hitler por causar tanto mal aos inocentes? A morte da irmã Betsie, companheira de todos os momentos, foi um golpe duro para sua já abalada fé e capacidade de perdoar. Mas o exemplo cristão de Betsie falou mais alto. Seu último pedido foi que Corrie contasse ao mundo que mesmo no poço mais profundo é possível contemplar o amor de Deus e passá-lo adiante.

Por um engano dos nazistas, Corrie foi solta e, desde então, vem cumprindo a vontade da irmã. Após a guerra, Corrie retornou à Holanda para estabelecer centros de reabilitação. Depois ela visitou vários países e escreveu diversos livros, entre os quais o mais famoso, Refúgio Secreto, de 1971, que acabou virando filme e é distribuído no Brasil pela Comev (a dublagem em português deixa um pouco a desejar, mas a produção é boa e a história, comovente).

Corrie morreu em 1983, aos 85 anos, na Califórnia. Mas seu exemplo de amor e humildade ainda fala alto. “O que conta não é minha capacidade, mas minha resposta à capacidade de Deus”, escreveu.


O Peregrino

Na semana passada, assisti com minha família ao filme "O Peregrino", adaptação do clássico romance do escritor cristão John Bunyan (1628-1688), pregador nascido em Harrowden, Elstow, Inglaterra. O livro é uma alegoria da caminhada cristã rumo à vida eterna, passando pela salvação em Cristo. Dizem que é o segundo livro mais lido depois da Bíblia. Eu o havia lido há um bom tempo e foi bom recordar seu conteúdo por meio do filme que, apesar de um pouco antigo, é fiel à obra de Bunyan. Detalhe: um dos personagens principais é o Lian Neeson ("Lista de Schindler") em início de carreira. 

QUARTA-FEIRA, NOVEMBRO 19, 2008


Criaturas Incríveis - Criação ou Evolução? (parte 1)

A Teoria da Evolução é verdadeira? Você já teve acesso a informações suficientes para avaliar entre criação ou evolução? O Dr. Jobe Martin descreve a si mesmo como sendo originalmente um evolucionista convicto e dedicado. Um dia, porém, após a aula na faculdade, um grupo de alunos veio até sua mesa com uma dúvida e um desafio que mudariam radicalmente sua vida. Eles simplesmente perguntaram se alguma vez ele tinha examinado a fundo as "suposições" darwinistas.

O Dr. Martin ficou perplexo! Ele estudara evolução por anos e jamais percebera qualquer "suposição". Entretanto, a idéia o intrigou e ele começou a estudar algumas peculiaridades específicas da Teoria da Evolução. Imediatamente, encontrou "suposições" que nunca vira antes; era como se uma lente escura tivesse sido removida e ele pudesse até mesmo ver que as suposições, de fato, existiam. Ele logo percebeu que certos mecanismos de sobrevivência dos animais jamais poderiam ocorrer aleatoriamente — mesmo num período de bilhões de anos.

Neste documentário. o Dr. Martin não apenas abre o jogo quanto a sua conversão de darwinista em criacionista, como também apresenta exemplos impressionantes de animais que foram projetados de maneira inteligente.


A Virada

A produção é simples, a atuação de alguns atores deixa um pouco a desejar e o roteiro é bem singelo. Então, por que ver esse filme? Antes de responder à pergunta, uma consideração: as pessoas estão tão acostumadas a produções hollywoodianas milionárias carregadas de efeitos especiais e ação, que quando assistem a produções mais modestas (“A Virada” consumiu parcos 20 mil dólares) nem sempre se sentem satisfeitas em sua ânsia por entretenimento. Há filmes que devem ser vistos com outro tipo de olhar e com uma motivação que vá além do interesse no mero passatempo.

“A Virada” (“Flywheel”, no original, é uma peça essencial no motor dos automóveis) foi produzido pela Sherwood Pictures, a mesma que levou às telas o festejado “Desafiando Gigantes”. Na verdade, “A Virada” foi o primeiro filme deles, mas só agora foi lançado no Brasil. Escrito pelos irmãos Kendrick e estrelado por Alex Kendrick (o treinador Grant Taylor do filme “Desafiando Gigantes”), “A Virada” chega a ser um filme até mais convincente e se esforça para adicionar umas pitadas de bom humor na história.

Kendrick faz o papel de Jan Austin, um vendedor de carros usados que trapaceia seus clientes. Entretanto, em lugar de prosperar nos negócios, ele fica endividado, a relação com a esposa e o filho vai mal e mesmo sua vida religiosa se mostra uma farsa.

O filme segue meio monótono até certa altura, mas reserva alguns momentos surpreendentes e emocionantes mais para o fim, quando Austin percebe que sua vida pode ser diferente e que nem tudo está perdido. Que assim como o motor de um carro velho e parado pode ser consertado e posto em funcionamento com o simples virar de uma chave, sua vida também pode experimentar uma “virada” na direção da realização plena.

Por que assistir ao filme? Porque, a despeito das limitações técnicas, ele é capaz de mostrar que a fé traz sentido à vida quando permeia cada aspecto da existência; quando a religião deixa de ser um assunto de fim de semana e passa a ser um ingrediente importante do dia-a-dia.


Ensinando a Viver

Em “Ensinando a Viver” (“Martian Child”, EUA, 2007), David Gordon (John Cusack) é um escritor de ficção científica que ficou viúvo recentemente e resolve adotar Dennis (Bobby Coleman), menino órfão que acredita ser um marciano em missão de exploração na Terra. Ignorando os sábios conselhos de sua irmã Liz (Joan Cusack) sobre os perigos da paternidade, e o receio da diretora do orfanato, Sophie (Sophie Okonedo), David decide ser o pai do estranho garoto que afirma ser um alienígena. Mesmo com o apoio da amiga Harlee (Amanda Peet), por quem David está cada vez mais interessado, o aspirante a pai se vê completamente perdido. Para começar, David corre o risco de perder o prazo de publicação de seu próximo livro, o que está deixando seu já nervoso agente Jeff (Oliver Platt) bastante preocupado. E ainda há o assistente social, Lefkowitz (Richard Schiff), e seu Conselho, que têm sérias dúvidas sobre a capacidade de David de ser pai. Em meio a tudo isso, Dennis apresenta um comportamento bastante esquisito, e continua a insistir que veio do planeta vermelho.

Uma série de acontecimentos inexplicáveis acaba por deixar David em dúvida sobre se a alegação do menino realmente não passa de imaginação. Mas, seja qual for a verdadeira origem desse menino notável, David se apega cada vez mais a ele e descobre o poder transformador do amor paterno. Irmãos na telona e também na vida real John e Joan Cusack já se cruzaram diversas vezes nas películas, em produções diversas.



Nota: Não achei o filme “tudo isso”. Mas é uma opção a mais em meio à enorme falta de opções.[MB]


De Porta em Porta

“De Porta em Porta” (“Door to Door”, 2002, 90 min) apresenta a história verídica de Bill Porter, um vendedor de porta em porta dos Estados Unidos. Seria uma história comum, com uma pitada de nostalgia para alguns, não fosse um detalhe: Bill tem paralisia cerebral. Mas isso não o impede de lutar pela sobrevivência, e mais: pela superação e reconhecimento. Quando pede uma chance de trabalhar para uma empresa, de início ele é rejeitado por suas limitações evidentes. Porter não se dá por satisfeito e insiste: pede que lhe seja dado o bairro mais difícil da cidade. Consegue o emprego e tenta vender seus produtos, sem muito sucesso, inicialmente. A mãe, sempre presente, o incentiva a não desistir, até que ele consegue vender algo para uma mulher solitária. Daí para frente, Porter não pára mais de vender. Mas não faz apenas isso. Ele acaba tocando a vida de toda aquela comunidade, interagindo com as pessoas dali por muitos anos. Torna-se mais que um vendedor; transforma-se num amigo.

A grande lição deixada pela mãe de Porter é: “persistência e paciência”. Ele aprendeu a lição e acabou se tornando um dos maiores vendedores de sua empresa. Para os vendedores de hoje, fica a lição: entender as necessidades dos clientes, ouvir de forma interessada, quebrar preconceitos, tornar-se “amigo”. Fica também a crítica aos modernos sistemas de vendas que tratam as pessoas como objetos de quem se deve arrancar dinheiro.

Não se pode deixar de destacar também a atuação de Kyra Sedgwick, Helen Mirren e Kathy Baker, que interpretam mulheres importantes na vida de Bill e cuja atuação (assim como a de William Macy) é excelente.

Um filme comovente e inspirador.