sexta-feira, 26 de abril de 2013



Bill Gates




"Bill Gates foi convidado por uma escola secundária para uma palestra. Chegou de helicóptero, tirou o papel do bolso onde havia escrito onze itens. Leu tudo em menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero. O que estava escrito é muito interessante, leiam:

1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.

2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!

9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

11. Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles."

quarta-feira, 24 de abril de 2013


 O MUNDO ESTÁ PERDIDO




Nos dias atuais, devido aos acontecimentos infelizes que assolam o planeta, é muito comum ouvir as pessoas dizerem: "o mundo está perdido!"

Um olhar superficial pode, de fato, causar essa impressão.

Mas o mundo não está perdido. O mundo está na mais perfeita harmonia. O sol cumpre sistematicamente o seu papel, sem alarde.

A Terra oferece todos os recursos da sua intimidade que possibilitam a vida das criaturas, em constante harmonia.

As sementes germinam, a floração acontece, os rios seguem seus cursos e os animais atendem os objetivos que o Criador estabeleceu, com equilíbrio harmônico.

Portanto, o mundo não está perdido. O homem é que está perdido.

O homem é que se esquece da sua condição de filho de Deus e se debate na busca de ilusões que mais o distanciam da felicidade almejada.

Esquecido da sua condição de filho da luz, o ser humano se atormenta nas trevas, e acaba se precipitando nos despenhadeiros dos mais variados vícios.

O mundo não está perdido...

Nós é que perdemos o rumo...

A Terra faz seus movimentos de rotação e translação, obedecendo as leis do Criador.

Os astros giram no espaço infinito, dentro da mais perfeita sintonia com o pensamento Criador.

O Sol dardeja ouro sobre a terra, tornando possível a vida.

A chuva generosa cumpre seu papel...

O mundo não está perdido, nós é que estamos com a visão nublada e distorcida.

A nossa miopia moral nos faz perder a fé no Criador...

E as manhãs que se renovam sempre e sempre, como dádivas de Deus para o nosso crescimento, escorrem ligeiras pelas nossas mãos...

Os minutos preciosos que se repetem, incansáveis, são desvalorizados a ponto de servir apenas para a construção da nossa própria desdita...

Olhamos o mundo através das nossas lentes embaçadas pelo pessimismo e dizemos, alarmados: "o mundo está perdido".

Se encontramos uma rosa no caminho, logo perguntamos: "e o estrume, onde está o estrume?"

Mas aqueles que têm os olhos lubrificados pela fé racional, dilatam o seu campo de visão e contemplam o equilíbrio do mundo.

Seus passos são ligeiros e decididos, pois a confiança em Deus os sustenta com o otimismo.

Se na caminhada encontram estrume, logo perguntam: "e a rosa, onde está a rosa?"

São pessoas assim que mudam o ambiente terrestre. Que fazem luz onde as sombras teimam em sobressair.

Sua confiança no Criador do universo é, de tal forma, grandiosa, que jamais se deixam cair nas malhas do amolentamento ou do desânimo.

São pessoas que não reclamam do mundo, mas fazem do mundo, a cada dia, um mundo melhor.

Por isso, o mundo não está perdido...

O ser humano é que se perdeu por se distanciar do seu Criador...

Por se sentir o senhor do mundo...

Por relegar a segundo plano os valores morais...

Por se obstinar em construir sua felicidade pisando sobre as costas do próximo...

Quando o homem abrir os olhos, sair da casca do egoísmo e retirar a capa do orgulho, verá que o mundo tem um colorido diferente...

Enxergará as belezas naturais com que o Criador enfeitou a terra e se deslumbrará diante do perfeito equilíbrio que impera em todo o Universo.

Pense nisso!

No reino da natureza, o ser humano é o único dotado de razão.

É o único ser capaz de questionar e entender o seu Criador.

E você, como ser humano, é o único capaz de enxergar algo além das aparências.

Não se deixe levar pelo pessimismo. Corrija o ângulo da sua visão, lubrifique-a com o óleo da fé em Deus e faça a sua parte para que o seu mundo íntimo possa ser a cada dia melhor.


Pense nisso!


 NA BENÇÃO DO DIA






Mal você acorda pela manhã, e muitas preocupações passam a ocupar a sua mente. São tantas as providências que tem a tomar que muitas vezes fica atordoado e nem vê o dia acabar. 

As coisas mais comezinhas e as mais graves são alvos de sua atenção, ocupando-lhe as horas. 

A noite chega e, quando você se dá conta está exausto, extremamente exausto. 

Mastiga o jantar enquanto tenta digerir os problemas que ficaram pendentes. Bem, mas agora é só amanhã... 

Um banho rápido e, cama. Isto é tudo o que conseguirá fazer. 

Algumas horas de sono e novamente o dia lhe convida a agir... E lá vai você outra vez. 

As horas se sucedem, os dias se vão, os meses se transformam em anos, e você passa pela vida sem se dar conta das muitas bênçãos que ela lhe oferece, bem como a todas as criaturas que dividem com você o planeta. 

Mas, apesar da indiferença, um novo dia se apresenta para ser vivido. 

E este dia talvez seja oportuno para você lançar um olhar mais atento ao mundo a sua volta buscando interagir, de maneira consciente, com essas forças inteligentes. 

Descubra o valor das concessões que o senhor lhe faz pelas mãos da vida e distenda alegria e reconhecimento por toda a parte. 

Observe a natureza, abençoando sem cessar, através das próprias forças em movimentos. 

Nascem frutas saborosas em árvores cujas raízes se prendem à lama... 

Correm brisas leves, entoando melodias suaves, em apertados vales onde cadáveres se decompõem. 

Cai o orvalho da noite sobre o solo ressequido e misérrimo, crestado pelo sol. 

Voejam borboletas delicadas nos rios de ar ligeiro qual festival de cor flutuante sobre campina pontilhada de flores miúdas. 

Desabrocham, além, espécies variadas da flora que o pólen feliz fecunda em todo lugar. 

Rutilam constelações no manto da noite salpicando a terra de diamantes preciosos. 

Em cada madrugada renasce o sol dourado, purificando o charco, vitalizando o homem, atendendo à flor sem indagar da aplicação que lhe façam dos raios beneficentes. 

Não se detenha e recorde os tesouros com que o bem lhe enriquece o coração, através dos valiosos patrimônios da saúde e da fé, da alegria e da paciência, e vá em frente. 

Indiferença é enfermidade. 

Medo é veneno que mata lentamente. 

Acenda a luz da coragem na alma, a fim de que você não se embarace nas dificuldades muito naturais que seguem ao lado dos seus compromissos em relação à vida. 

Confiança em nossos atos é fortalecimento para a coragem alheia. 

Otimismo nas realizações também é aliança de identificação com as esferas superiores. 

Pense nisso! 

Você não está no mundo em vão. 

Aproveite a oportunidade, valorize as bênçãos da vida, difunda gratidão e alegria por onde passar, com quem estiver, com as concessões que possuir, justificando em atos edificantes a sua passagem pela terra. 

Você não é figurante nos palcos da vida terrestre: é protagonista, é lição viva, é peça importante nessa imensa engrenagem chamada sociedade. 

Pense nisso, e movimente-se em harmonia com essas forças poderosas e inteligentes que agem por toda parte.


 Neuroses modernas



Vivemos hoje em uma sociedade apressada. Todos temos pressa e não temos tempo. Vivemos nossos dias na ânsia de tudo conseguir e na ansiedade de tudo alcançar. 

A Internet, o celular e os mais variados recursos tecnológicos nos facilitaram a vida, ao mesmo tempo que nos escravizaram. 

Já não perguntamos o endereço postal de alguém. Quem terá tempo de escrever uma carta, ir ao correio postá-la e esperar infindáveis dias até que ela chegue ao destinatário? 

Assim, nossa caixa de correio enche-se de nada, pois repetem-se as correspondências comerciais sem significado algum. 

Há pressa, pois a velocidade do mundo parece ter mudado. Parece estar mais rápida, mais exigente, mais intensa. 

Somos encontrados a qualquer momento. Seja pelos telefones móveis que a cada dia agregam mais recursos, pela Internet, que nos liga a todos e a tudo (sem a opção de nos perguntar se desejamos ou não) ou por tantas outras possibilidades que a tecnologia cria a todo momento. 

Sempre estamos sendo exigidos, questionados, sob demanda de algo ou de alguém. 

Nesses dias de transição e de mudança, de adaptação e de aprendizado, muitos de nós nos sentimos aturdidos. Perdemos as referências, que foram atropeladas pelas mudanças sociais. Já não sabemos como agir ou por onde seguir. 

Como resultado, caminhamos inseguros, buscando cada qual defesas frente a tudo isso. 

Por isso, são tantos os que se tornam violentos, com medo de serem violentados pela sociedade. Agridem verbalmente, algumas vezes indo às raias da violência física, mascarando o próprio medo ao impingir medo nos que os cercam. 

Outros, buscam fugir desse frenesi moderno fechando-se em si mesmos, em um egoísmo injustificado, preocupando-se apenas consigo e com os seus, abrindo mão dos valores da solidariedade, da fraternidade e da amizade. 

Não são poucos aqueles que, preocupados no vencer e no ganhar das batalhas diárias, se desfazem dos valores morais, passando sobre tudo e sobre todos, não se importando em construir vitórias sobre dores, aflições e injustiças, pois as suas são apenas as preocupações pessoais. 

Porém, vale lembrar que não importa a época que estamos vivendo. Desde sempre, todos os dias são abençoados pelos cuidados de Deus, que prevê a tudo e provê a todos nós. 

* * * 

Não nos deixemos contaminar por essas neuroses modernas, onde a fé e a confiança em Deus, pouco trabalhadas na intimidade de cada um, são substituídas pelo medo e pelos mecanismos de fuga. 

Vivamos de maneira tranquila e confiante, sabendo, como nos lembra Jesus, que somente lobos caem em armadilhas para lobos. 

Nada nos haverá de suceder que não conste das nossas necessidades de aprendizado e entendimento. 

Cada vez que ansiedade, medos, fobias ou síndromes modernas insistirem em tomar-nos a casa mental e emocional, resguardemo-nos na oração, que nos plenificará a alma, apascentando-nos o coração. 

E vivamos, com a confiança do filho que entende o Pai como soberanamente bom e justo, todos os dias banhando-nos na alegria de estarmos vivos, louvando a Deus a bendita oportunidade da vida.

Nossa casa




Um velho carpinteiro estava em vias de se aposentar. Chegou ao seu superior e informou a decisão. Os anos lhe pesavam muito e ele desejava uma vida mais calma. 

Queria descansar um pouco, estar mais com a família, despreocupar-se de horários e rígidas disciplinas que o trabalho lhe impunha. 

Porque fosse um excelente funcionário, seu chefe se entristeceu. Perderia um colaborador precioso. 

Como última tarefa, antes de deixar seu posto de tantos anos, o chefe lhe pediu que construísse uma última casa. Era um favor especial que ele pedia. 

O carpinteiro consentiu. A medida que as paredes iam subindo, as peças sendo delineadas, o acabamento sendo feito podia se perceber à distância que os pensamentos e o coração do servidor não estavam ali. 

Ele não se empenhou no trabalho. Não se preocupou na seleção da matéria-prima, de forma que as portas, janelas e o teto apresentavam sérios defeitos. 

Como também não teve cuidado com a mão de obra, a casa tomou um aspecto lamentável. Foi uma maneira bem desagradável dele encerrar a sua carreira. 

Surpresa maior foi quando o chefe veio inspecionar a obra terminada. Olhou e pareceu não ficar satisfeito. Aquele não era um trabalho do seu melhor carpinteiro. 

No entanto, tomou as chaves da casa e as entregou ao carpinteiro. 

"Esta casa é sua. É meu presente para você, por tantos anos de dedicação em minha empresa." 

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que a casa seria sua, teria caprichado. Teria buscado os melhores materiais, a melhor mão de obra. O acabamento teria merecido atenção especial. 

Mas agora ele iria morar naquela casa tão mal feita. 

Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída e descuidada. 

Esquecemos de levantar paredes sólidas de afeto que nos garantirão o abrigo na hora da adversidade. Não providenciamos teto seguro de honradez para os dias do infortúnio. 

Não nos preocupamos com detalhes pequenos como gentileza, delicadeza, atenções que demonstrem interesse para com os demais. 

Pensemos em nós como um carpinteiro. Pensemos em nossa casa. Cada dia martelamos um prego novo, colocamos uma armação, estendemos vigas, levantamos paredes. 

Construamos com sabedoria nossa vida. Porque a nossa vida de hoje é o resultado de nossas atitudes e escolhas feitas no ontem. Tanto quanto nossa vida do amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que fizermos hoje. 

E se nos sentirmos falharem as forças, recordemos a advertência que se encontra na primeira epístola de Tiago, versículo 5: "se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus. Ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos." 

*** 

Tudo que realizes, faze-o com alegria. 

Coloca estrelas de esperança no céu de tua vida e alegra-te pela oportunidade evolutiva. 

A alegria que é resultado de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar. 

E toda alegria resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior. 

O teu amanhã será de luz se hoje semeares bom ânimo, o bem e a amizade.

Nossos vizinhos





Nos dias que vivemos, tal tem sido a preocupação dos pais em proteger seus filhos de dificuldades que, por vezes, exageram. 

Assim é, por exemplo, com respeito a relacionamento com vizinhos. 

A falta de respeito de algumas pessoas, que ultrapassam os limites do equilíbrio, tem gerado, é verdade, situações embaraçosas. 

Mas, os conflitos humanos, impondo condutas de distanciamento, evitam a prática da fraternidade que sustenta os sentimentos e lhes dá vigor. 

As comunicações virtuais, por sua vez, têm isolado as pessoas nos lares, afastando-as de convivência salutar. 

Como conseqüência, passamos a sentir as dificuldades de convivência humana aumentarem. 

Olhando para os nossos vizinhos de apartamento, de residência, damo-nos conta que raramente nos comunicamos. 

Mesmo quando nos encontramos nos elevadores, nos parques, nas ruas, nossa comunicação se limita a frases curtas e respostas monossilábicas. 

Assim, a família vai se fechando cada vez mais. E isso prejudica a educação dos filhos e a convivência agradável. 

O homem é um ser gregário, por isso, a convivência com o próximo é uma necessidade de alta significação. 

Estar com o outro, conviver com ele faculta o desenvolvimento da sensibilidade afetiva, que trabalha em favor dos sentimentos elevados do ser humano. 

A vida social propicia entendimento fraterno, trabalho coletivo em favor da solução de problemas-desafios, que a todos atingem. 

Na educação infantil, a convivência com vizinhos é importante. 

Sem envolvimentos emocionais profundos entre as pessoas, que possam gerar conflitos, manter a boa vizinhança é altamente benéfico. 

O vizinho, na condição do próximo menos distante, é oportunidade de convivência edificante, através da cordialidade, da urbanidade, do respeito. 

Em se tratando de nossa criança, é importante estimulá-la a buscar a companhia dos amigos vizinhos, a se divertir com eles, estudarem juntos, resolvendo seus deveres escolares. 

Tudo isso é significativo para a construção social. 

Naturalmente, os pais estarão vigilantes, estabelecendo regras e critérios para que a convivência não se transforme em algo indisciplinado e constrangedor. 

O vizinho, pela sua proximidade física, proporciona ensejo de amizade, permitindo o exercício da bondade, enquanto se trocam conhecimentos úteis. 

Se os pais mantêm agradável convivência com os vizinhos, evitando comentários indevidos, censuras e reproches, os filhos os imitarão. 

Isso porque a criança imita sempre os atos dos adultos, no lar, na rua, na escola. 

Convivendo com nossos vizinhos, estimulando as crianças a fazerem o mesmo, estaremos contribuindo para uma valiosa conquista ética do grupo humano, que marcha para uma sociedade mais harmônica. 

* * * 

A educação, em si mesma, e particularmente a infantil é um trabalho de todo dia, de toda hora, e não apenas de momentos emocionais, carregados de afeto exagerado ou de agitação e desequilíbrio. 

Desse modo, o diálogo contínuo, os esclarecimentos em vez das ordens e imposições, os bons exemplos serão a nota de importância na boa formação do caráter dos nossos filhos. 

Pensemos nisso.

 NÃO SEJA DE VIDRO



O melindre costuma causar estragos nas relações humanas. 

Por excesso de sensibilidade, amizades são rompidas e grupos se desfazem. 

A pessoa melindrosa ofende-se com muita facilidade. 

Ela identifica intenções ofensivas nas coisas mais banais. 

Uma simples brincadeira ou uma palavra mal escolhida podem fazê-la sentir-se gravemente ofendida. 

Uma criatura tão delicada, fica sempre atenta aos atos e dizeres dos outros. 

Se encontra qualquer coisa remotamente parecida com uma crítica, melindra-se. 

Esse modo específico de sentir revela uma grande vaidade. 

O melindroso imagina-se o centro das atenções aonde quer que vá. 

Acredita que os outros se preocupam em excesso com ele. 

Justamente por isso, pensa que tudo o que é feito ou dito a sua volta refere-se a sua pessoa. 

E a realidade é que os homens gastam muito pouco tempo preocupando-se de forma definida com seus semelhantes. 

Cada qual tem sua vida e seus problemas. 

Salvo se você for uma sumidade em determinada área, provavelmente os que o rodeiam não se ocupam particularmente com seus atos. 

Fora de seu grupo familiar, raramente alguém se detém para esmiuçar seu proceder. 

E quando o faz, é por breve tempo. 

Não se imagine o centro do mundo. 

Os outros não falam ou agem com o firme propósito de ofendê-lo. 

Eles nem pensam muito em você. 

Não seja de vidro no trato com os semelhantes. 

Não veja ofensas onde elas não existem. 

Preocupe-se com a essência das coisas. 

O corre-corre do mundo moderno nem sempre permite que tudo seja dito ou feito com a suavidade desejável. 

Certamente você também não pensa inúmeras vezes em cada palavra que diz. 

E igualmente não pauta sua vida pelo interesse de atingir os que o rodeiam. 

Muitos de seus atos e palavras podem ser mal interpretados. 

Ocorre que quem procura razão para sentir-se ofendido certamente encontrará. 

Trata-se principalmente de um estado de espírito. 

Conscientize-se dessa realidade. 

Não se imagine mais importante do que na realidade é. 

Viva com leveza e bonomia. 

Se alguém criticar algo que você tenha feito, não se ofenda. 

Não torne tudo pessoal. 

A crítica nem sempre é destrutiva. 

Aceite que você às vezes falha. As observações dos amigos podem auxiliá-lo a ser melhor. 

Procure tolerar sem melindre, mesmo alguma observação maliciosa a seu respeito. 

Em um ambiente descontraído, com freqüência alguém é motivo de piadas. 

Trata-se de uma dinâmica especial de certos locais. 

E a intenção raramente é ofender. 

Tanto é assim que se altera constantemente o alvo da troça. É necessário que os participantes de um grupo ou meio social tenham liberdade uns com os outros. 

Evidentemente, há limites para tudo. 

Mas sem uma certa dose de sinceridade e espontaneidade, resta somente a formalidade e a hipocrisia. 

Em um clima hipócrita, nada de real se cria e ninguém se sente seguro e à vontade. 

Assim, seja leve em seu viver. 

Não se ofenda a todo instante, por tudo e por nada. 

Isso apenas o isolará de seus semelhantes, sem qualquer resultado útil. 

Pense nisso.

REFLEXÃO DO DIA - O PERDÃO


  
Ela se chamava Mega e tinha uma chefe terrível. Quando Mega chegava pela manhã e falava "bom dia", a chefe respondia com uma pergunta: "por que não chegou mais cedo?" 

Se chegasse antes da hora, a chefe não estava lá, mas ficava sabendo e lhe perguntava se ela não sabia qual o horário do expediente, mesmo depois de trabalhar ali há tantos anos. 

Era uma mulher má. Implicava com tudo. Até que um dia Mega se cansou e decidiu se demitir. 

"Vou sair, mas antes vou dizer tudo o que tenho vontade", foi o que pensou. 

Exatamente naquele dia ela estava almoçando quando encontrou a dra. Casarjian que a convidou para assistir a um treinamento, naquela tarde. 

"Não posso", foi a sua resposta. "tenho expediente a cumprir." 

"Por que não?" 

Mega falou sobre a chefe que vivia implicando com ela e a dra. Casarjian lembrou que pior a situação não poderia ficar. 

Além do que, se a chefe lhe desse uma bronca por faltar ao trabalho, naquela tarde, ao menos teria motivo. 

Mega lembrou que no dia seguinte iria se demitir, por isso resolveu ir ao encontro. Ali ouviu referências a respeito do perdão. "O perdão é bom para você", falava a Dra. "Se você perdoar alguém que o ofendeu ele continua do mesmo jeito mas você se sentirá bem." 

"Se você perdoar o mentiroso, ele continuará mentiroso mas você não se sentirá mal por causa das mentiras dele." Ao final do treinamento, Mega concluiu que a sua chefe estava muito doente e tirou-a da cabeça. 

No dia seguinte, tomou uma resolução: "não vou deixar que ela me atormente mais. E nem vou abandonar o trabalho que eu gosto." 

Mega chegou e cumprimentou: "olá." 

A chefe foi logo lhe perguntando o que tinha acontecido. Ela estava diferente. Mega falou que havia participado de um treinamento e que estava bem consigo mesma e até convidou a chefe para tomar chá, ao final da tarde. 

A reação veio logo: "você está me convidando só para eu não reclamar de você?" 

"Pode reclamar, até mandar descontar as minhas horas. Mas eu insisto no chá." 

E foram. Durante o chá, a chefe falou da sua surpresa em ter sido convidada para aquele chá. Ela sabia que era intratável. Também falou da sua emoção. Nunca ninguém a convidara para um lanche, um café. 

Acabou por falar das suas dores. O marido lhe batia, o filho vivia no mundo das drogas. Por isso ela odiava as pessoas. Era infeliz e agredia. 

Semanas depois, era a própria chefe que comparecia ao novo treinamento da Dra. Casarjian a respeito do perdão. 

............................... 

Perdoar é libertar-se. Aquele que agride é sempre alguém a um passo do desequilíbrio. 

Aquele que persegue nem pode imaginar o quanto se encontra enfermo. 

Sem dúvida, a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que a possui para dar. 

Nosso maior exemplo é Jesus. Poderia ter reagido às agressões, mas preferiu perdoar e amar, por saber que aqueles que o afligiam eram espíritos atormentados em si mesmos. Por essa razão, dignos de perdão. 

E se você tiver ainda muita dificuldade para perdoar, pense que tudo passa. Passam as coisas ruins, passam as pessoas que as provocam. Só o bem permanece para sempre.


Reflexão do Dia - Os pressentimentos em nossas vidas




   

Você já teve, alguma vez, um pensamento repentino que o impele a tomar uma determinada atitude? 

Algo que você faz porque sentiu uma quase irresistível vontade de fazer, sem saber bem o porquê? 

Mas que, depois de um tempo, acaba por se dar conta que aquele ato lhe salvou a vida? Ou o impediu de cometer uma tolice? 

Assim é com viagem programada que, à última hora, se decide cancelar; um negócio pensado longamente e que é abortado na hora de sua concretização. 

Um imóvel que iria ser vendido a fulano e se opta por declinar da venda; a criança que seria deixada, por algumas horas, em casa de alguém, etc, etc. 

São situações aparentemente simples, comuns. Coisas do cotidiano. No entanto, o fato de fazer algo oposto ao que estava programado ou mudar alguma coisa que vinha sendo feita há muito tempo, decide por sua vida. 

Ou pela melhoria dela. 

Detalhes que você somente perceberá mais tarde. 

Assim é o caso daquela jovem de 17 anos. Morava em uma rua sem saída. 

De manhã, estava no quarto, preparando-se para sair. Um impulso a fez olhar para sua cama que ficava debaixo da janela e a empurrar para junto da parede oposta. 

Parecia um comando mental. E ela não pensou duas vezes. 

Ao chegar à porta para sair, olhou novamente o quarto e não pôde entender muito bem o que fizera. 

Ela não era uma pessoa com criatividade para decoração. Normalmente, decidia sobre a posição de um móvel e não mudava mais. 

Por um breve momento, ela tentou entender por que fizera aquilo. Mas, em seguida, resolveu sair e tocar a sua vida. 

A escola, as amigas, o estudo. Havia muita coisa para fazer, para dizer, para viver. 

À noite, ela foi a uma festa e voltou tarde para casa. Uma hora da manhã. 

Estava tão cansada que literalmente se jogou na cama e dormiu. 

No meio da madrugada, foi arrancada do sono por um enorme estrondo. 

Faróis ofuscantes, blocos de cimento despedaçado e a parte dianteira de um caminhão estavam no seu quarto. 

Pedaços de cimento caíram em sua cama. O quarto foi invadido por uma nuvem de poeira. 

Pulou da cama, assustada. Dentro do caminhão, estava uma mulher. 

Seu rosto sangrava e, mesmo assim, ela tentava engatar uma marcha à ré. 

Soube-se, mais tarde, que a mulher, totalmente drogada, tinha atravessado três pistas, derrubado a cerca do quintal e invadido o quarto, daquela forma. 

Passado o susto, a jovem se tomou de indignação pelo risco que correra. 

Depois, agradeceu por estar viva. 

Foi, no entanto, quando se deu conta de que, se não tivesse mudado a cama de lugar horas antes do desastre, o impacto do caminhão a teria matado, que ela deu graças a Deus por estar viva. 

E pela intuição que teve e atendeu de pronto. 

Na nova arrumação, o lado direito do caminhão ficou a trinta centímetros de sua cabeça. 

* * * 

O pressentimento, por vezes, é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que nos quer bem. 

Na incerteza de atender ou não ao pressentimento, ore a Deus, Soberano Senhor de tudo e todos. 

Ele lhe enviará um de Seus mensageiros em seu socorro. 


Pense nisso!