quarta-feira, 4 de julho de 2012




Dança faz bem à saúde

Dançar emagrece, tonifica os músculos, melhora a condição cardiorrespiratória e alivia o estresse


Que tal entregar-se ao prazer de acompanhar a música? Esse é um remédio que melhora a saúde do corpo e da mente com um efeito colateral dos bons: diversão garantida. E matricular-se em uma aula de dança pode ser a alternativa para quem não se adapta à rotina das academias de ginástica. A atividade proporciona queima de gordura, tonificação muscular, melhora da condição cardiorrespiratória e alívio do estresse, lista a professora de dança Carla Barcellos.

Uma hora de aula em ritmo intenso queima até 700 calorias. É uma atividade que pode ser escolhida por quem deseja perder peso, como fez Carla Regina Machado, 40 anos. A médica caxiense emagreceu 45 quilos em dois anos. Ela associou cinco aulas de axé e de dança de salão por semana a uma reeducação alimentar.

– Eu pagava mensalidade na academia, mas nunca aparecia. Na dança, finalmente me encontrei. No começo, era meio travada, mas hoje frequento aula até em domingo. A dança me transformou em uma mulher disposta e de bem com a vida – elogia.

Quem se interessa por dança mas acha que não leva o menor jeito está enganado.

– Todo mundo consegue aprender porque todo mundo tem ritmo. Dançar, antes de arte, é uma expressão natural, como falar e andar. No começo, pode haver dificuldade para estabelecer uma conexão rítmica com a música, mas isso se adquire com exercício – explica Singrid Nora, professora de atividades rítmicas e expressão corporal da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Para quem nunca se arriscou numa pista, os professores indicam começar pelas danças de salão, um mix que vai do simples “dois pra lá, dois pra cá” do bolero até o agito do samba-rock. Outra opção são os cursos de danças gauchescas. Quem começa entra no nível iniciante, em que aprende os passos básicos de todos os estilos e desenvolve coordenação motora e musicalidade.

– Mesmo que no começo pareça difícil pegar o jeito, na terceira aula a pessoa já começa a entrar no ritmo – afirma o professor Alan Fagundes.

Por ser considerada uma atividade de baixo a médio impacto, a dança pode ser praticada pela maior parte das pessoas. O ortopedista Ricardo Cury, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, só faz um alerta:

– Quem tem problemas nas articulações dos joelhos deve consultar um especialista antes de começar a dançar.

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